Meshuggah
Meshuggah é uma banda sueca de metal extremo experimental que está em atividade desde 1987. A banda é conhecida pelo uso de passagens polimétricas, compassos complexos, andamentos atípicos, riffs angulares com sonoridade dissonante, ambientes em acordes dissonantes, vocais agressivos e mesmo falados. O Meshuggah ganhou uma maior notoriedade desde o final da década de 2000 por ser uma das bandas mais precursoras e influentes para a emergente cena djent.[4] HistóriaO Meshuggah foi formado em Uma, na Suécia, em 1987. Em 1989 foi lançado o EP Meshuggah, também conhecido como Psykisk Testblind (traduzido fracamente como teste de imagem psicológico, talvez uma referência ao método psicológico Rorschach). Este EP mostra uma influência muito forte de thrash metal e de death metal, principalmente de bandas como Dismember e Dark Angel. Nos álbuns Contradictions Collapse (1991) e Destroy Erase Improve (1995) tem início as experimentações com elementos de progressive metal e de jazz fusion. Nos álbuns Chaosphere (1998) e Nothing (2002) a banda se fixa na roupagem experimental, misturando elementos de death metal, jazz fusion e progressive metal. Desde o lançamento do álbum Nothing, a banda mudou das guitarras de 7 cordas para as guitarras de 8 cordas, afinadas abaixo da afinação padrão. A banda tocou na edição de 2002 do Ozzfest por indicação de Jack Osbourne, filho de Ozzy Osbourne, que é fã da banda. A música Soul Burn do álbum Destroy Erase Improve é posta a tocar em um dos episódios da série The Osbournes.[5] Em 2003 o vocalista Jens Kidman fez uma participação especial na música The Dream Is Over do álbum XIII, da banda Mushroomhead.[6] No álbum Catch Thirtythree, lançado em 2005, o baterista Tomas Haake utiliza uma bateria programada chamada Drumkit From Hell, que é um catálogo de baterias pré-gravadas feitas pela Toontrack com as baterias de Morgan Ågren e do próprio Tomas Haake.[7][8] Haake diz que com isso as batidas se tornam um reforço a mais para a criatividade da banda. Os demais membros da banda disseram que essa ferramenta foi utilizada devido ao pouco tempo dado pela gravadora para produção desse álbum. Catch Thirtythree colocou a banda pela primeira vez nas paradas da Billboard 200, aparecendo na posição 170.[9] O álbum obZen (2008) retoma a extrema agressividade da banda, sem eliminar a sofisticação técnica e a experimentação pela qual a banda é reconhecida. A banda continuou escalando posições, dessa vez colocando obZen na posição 59 da Billboard 200.[9] Em 2012 o baterista do Dream Theater, Mike Portnoy, disse ser um enorme fã da banda, e durante a gravação de seus álbuns diz sempre escutá-la para inspirar-se.[10][11] O primeiro show do Meshuggah no Brasil ocorreu no dia 16 de novembro de 2013. O show de abertura contou com a abertura do Third Ear.[12] Reconhecimento musicalO Meshuggah começou a entrar no mainstream com o lançamento dos seus primeiros álbuns, com a sua fusão de thrash metal, death metal e metal progressivo, e ainda com elementos de jazz fusion, o que em pouco tempo fez o Meshuggah conhecido com o seu estilo musical complexo, inovador, ousado, com estruturas polimétricas e polirrítmicas, o que a tornou bastante reconhecida na música heavy metal experimental e progressiva. Nos últimos anos, principalmente após a metade da década de 2000, a banda começou a ganhar grande atenção e respeito no emergente estilo e movimento djent, nos quais o Meshuggah é uma das bandas precursoras, senão a maior de todas elas, ainda senão a que de fato definiu o djent. A banda ainda foi rotulada como uma das 10 bandas mais importantes do heavy metal pela revista Rolling Stone[13] e a mais importante banda no metal pela Alternative Press. MembrosMembros atuais
Ex-membros
Linha do tempoDiscografia
Bandas similaresVer tambémReferências
Ligações externas
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