Mentha suaveolens
Mentha suaveolens, comummente conhecida como hortelã-brava [1], é uma espécie de planta com flor pertencente à família das Lamiáceas e ao tipo fisionómico dos proto-hemicriptófitos.[2] Nomes comunsOs seus nomes comuns são hortelã-do-brasil[3] (também grafada hortelã-brasileira[3]) e mentrasto [4] (não confundir com a espécies Cedronella canariensis[5][6] e Mentha rotundifolia, que consigo partilham este nome comum), ultimo nome este que também aparece sob as grafias alternativas mentastro , montraste[7] e montrastes.[8] EtimologiaDo que toca ao nome científico:
Do que toca aos nomes comuns:«mentastro» provém do latim clássico mentastrum, que significa «menta-brava» ou «hortelã-brava»[13]; por igual linha de conta, o nome comum «hortelã-brava» também deriva deste étimo latino, por tradução directa.[14] DescriçãoTrata-se de uma planta pubescente, que exala um forte aroma adocicado.[3] Conta com caules tomentosos, lenhosos[15] e alvacentos, podendo atingir cerca de um metro de altura.[3] As folhas, que medem entre 15 a 30 milímetros de comprimento e 10 a 20 milímetros de largura, ostentam um formato que pode alternar entre o ovado-oblongado, o suborbiculares, o obtuso e o acuminado.[3] As folhas são de textura muito rugosa, as margens são serrilhadas e apresentam coloração que se matiza entre o acinzentado e o alvacento.[3] Na página superior, as folhas mostram-se pubescentes, ao passo que na página inferior se afiguram mais sésseis.[3] A inflorescência é desta planta dispõe-se numa espiga[16] ramificada de 3 a 9 centímetros de comprimento por 0,5 a 1 centímetro de largura. Conta com pedicelos glandulosos, pontuados por alguns pêlos curtos.[3] O cálice tem um feitio campanulado e a garganta glabra.[3] A corola, por seu turno, orçando cerca de dois milímetros a dois milímetros e meio de comprimento, ostenta uma coloração que se matiza entre o branco[17] e o rosa claro.[3] DistribuiçãoEsta espécie marca presença no Sul e Oeste do continente europeu, no Noroeste africano e no Próximo Oriente.[8] PortugalTrata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental[8], no Arquipélago dos Açores[2] e no Arquipélago da Madeira.[3] Em termos de naturalidade é nativa de Portugal Continental[8] e Arquipélago da Madeira[8][3] e introduzida no arquipélago dos Açores.[2] EcologiaTrata-se de uma espécie ruderal e ripícola[8], que privilegia prados e pastagens húmidas, orlas de silvados e juncais.[2] Também se pode encontrar em barrancos, margens e leitos de cursos de água, poças, lagoas e outros espaços que possam ficar transitoriamente madeficados ou alagados.[2] São capazes de medrar em qualquer tipo de solos, conquanto tenham humidade edáfica sensivelmente permanente.[2] ProtecçãoNão se encontra protegida por legislação portuguesa ou da Comunidade Europeia. UsosHistoricamente, no âmbito etnofarmacológico, as suas folhas foram usadas para fazer infusões com propriedades hemagogas.[3] TaxonomiaA autoridade científica da espécie é Ehrh., tendo sido publicada em Beiträge zur Naturkunde 7: 249–150. 1792.[18] Sinonímia[8]
Referências
Bibliografia
Ligações externas
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