Meningioma é um tumor geralmente de crescimento lento que se forma nas meninges, as membranas que envolvem o cérebro e medula espinal.[2] Os sintomas dependem da localização e são o resultado da pressão do tumor nos tecidos adjacentes.[3][6] Em muitos casos o tumor nunca chega a manifestar sintomas.[1] Em alguns casos podem ocorrer crises epilépticas, status epilepticus[7], demência, problemas de fala, problemas de visão, fraqueza de um dos lados do corpo ou incontinência urinária.[1]
Nos casos em que não se manifestam sintomas, pode ser necessária apenas vigilância.[1] A maior parte dos casos que produzem sintomas podem ser curados com cirurgia.[2] Após cirurgia com remoção completa do tumor, o tumor recorre em menos de 20% dos casos.[1] Quando não é possível cirurgia ou o tumor não pode ser removido, pode ser considerada radiocirurgia.[1] A quimioterapia não tem demonstrado ser útil.[1] Uma pequena percentagem de casos é de crescimento rápido e está associado a prognósticos mais desfavoráveis.[2]
A condição afeta atualmente 1 em cada 1000 pessoas nos Estados Unidos.[3] O tumor geralmente forma-se em idade adulta.[2] Os tumores deste grupo representam cerca de 30% de todos os tumores cerebrais.[4] A condição afeta duas vezes mais mulheres do que homens.[3] As descrições médicas de meningiomas remontam a pelo menos 1614 pelo médico suiço Felix Plater.[8]
↑ abStarr, CJ; Cha, S (26 de maio de 2017). «Meningioma mimics: five key imaging features to differentiate them from meningiomas.». Clinical Radiology. 72 (9): 722–728. PMID28554578. doi:10.1016/j.crad.2017.05.002