Meat Is Murder
Meat Is Murder é o segundo álbum de estúdio da banda britânica de rock The Smiths, lançado em 11 de fevereiro de 1985 pela gravadora Rough Trade. Tornou-se o único álbum de estúdio da banda a alcançar o 1º lugar na parada de álbuns do Reino Unido, onde permaneceu por treze semanas. O álbum foi um sucesso internacional, passou onze semanas na parada europeia dos 100 melhores álbuns,[1] chegando ao 29º lugar.[2] Também alcançou o 110º lugar da Billboard 200. ProduçãoApós o álbum de estreia da banda em 1984, Morrissey e Johnny Marr produziriam o novo álbum, auxiliados apenas pelo engenheiro de som Stephen Street, o qual conheceram na sessão de gravação do single "Heaven Knows I'm Miserable Now".[3] Oficialmente, a produção é creditada à banda. Para construir a paisagem sonora do álbum, Morrissey forneceu a Marr e Street suas cópias pessoais de gravações de efeitos sonoros da BBC.[4] Morrissey continuaria essa prática em trabalhos futuros. CapaA capa do álbum apresenta uma fotografia do fuzileiro naval americano Michael Wynn, no Vietnã, embora a frase em seu capacete tenha sido mudada de "Make War Not Love" (Faça guerra, não amor) para "Meat Is Murder" (Carne é assassinato). A imagem original foi usada para o documentário In the Year of the Pig de Emile de Antonio.[5][6][7] Wynn afirmou mais tarde que nunca foi solicitada sua permissão para o uso da foto e que "não estava muito feliz" que a frase no capacete foi alterada.[8] ComposiçãoMeat Is Murder foi mais estridente e político do que seu antecessor, incluindo a faixa-título pró-vegetarianismo[9] e a crítica à punição corporal no ambiente escolar em "The Headmaster Ritual". Musicalmente, a banda se tornou mais aventureira, com Marr e Andy Rourke canalizando influências do rockabilly e do funk em "Rusholme Ruffians" e "Barbarism Begins at Home". "Rusholme Ruffians" interpola a música "Fourteen Again" de Victoria Wood. O autor John King sugeriu que a faixa-título foi inspirada na canção de 1983 "Meat Means Murder" da banda anarcopunk Conflict, que trata do mesmo tema e também abre em um ritmo lento.[10] Morrissey também trouxe uma postura política para muitas de suas entrevistas. Era comum suas críticas ao governo de Margaret Thatcher, à monarquia e ao seus contemporâneos musicais. Quando perguntado sobre o Live Aid, que estava sendo fortemente promovido na mídia do Reino Unido na época, ele brincou: "Pode-se ter grande preocupação com o povo da Etiópia, mas outra coisa é infligir tortura diária ao povo da Inglaterra".[11] Da mesma forma, ele começou a promover o vegetarianismo em programas ao vivo e entrevistas, em uma ocasião convencendo um programa de TV escocês a transmitir imagens de abatedouros durante a hora do jantar.[12] LegadoEm 2003, Meat Is Murder foi classificado em 295° na lista dos "500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos" da revista Rolling Stone,[13] e 296° em uma revisão de 2012.[14] O álbum também foi incluído no livro 1001 Albums You Must Hear Before You Die.[15] FaixasVersão inglesaLado A Todas as letras escritas por Morrissey, todas as músicas compostas por Johnny Marr.
Lado B
Versão norte-americanaLado A
Lado B
Ficha técnicaThe Smiths
Produção
Paradas
Certificações
Ligações externas
Referências
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