Maximiliano atendeu ao ginásio e recebeu uma educação humanística e estudou direito e cameralismo na Universidade de Leipzig. Em consequência da ordem da rainha Vitória do Reino Unido, Maximiliano foi para Darmstadt, no Grão-Ducado de Hesse e do Reno, como um pretendente de uma das netas da rainha, a princesa Alice de Hesse-Darmstadt. Todavia, Alice o rejeitou para se casar com o futuro imperador Nicolau II da Rússia.[4] Maximiliano sendo homossexual não se importou com a rejeição da princesa mas, por razões dinásticas, resolveu casar-se com uma prima e viver uma vida como marido e pai, similarmente ao do rei Gustavo V da Suécia, marido da prima de Maximiliano, Vitória de Baden, e envolvido no escândalo homossexual conhecido como caso Haijby.[5] Devido a sua homossexualidade, Maximiliano temia ser chantageado, que durante seu mandato como Chanceler poderia ter gravar consequências.[6]
Após finalizar seus estudos, ele trinou como um oficial no Exército Prussiano. Em consequência da morte de seu tio Frederico I, Grão-Duque de Baden, Maximiliano tornou-se herdeiro do grão-ducado de seu primo Frederico II, Grão-Duque de Baden, cujo casamento não produziu descendência.[11] Ele também tornou-se presidente da Erste Badische Kammer (casa da alta corte do parlamento de Baden).[8] Em 1911, Maximiliano foi elevado ao cargo de Generalmajor (Major-general).[8]
Primeira Guerra Mundial
Em consequência do deflagrar da Primeira Guerra Mundial em 1914, Maximiliano serviu como general do Estado-Maior do Império Alemão como representante do grão-ducado de Baden.[8] Todavia, pouco depois, ele foi retirado dessa posição devido a sua insatisfação com seu papel como militar e a sua condição de saúde.[8]
Em outubro de 1914, ele tornou-se presidente honorário da Cruz Vermelha Alemã, do segmento de Baden, portanto ele inicia trabalhando com prisioneiros de guerra dentro e fora da Alemanha no qual ele usou se suas conexões com as cortes russa e sueca bem como conexões na Suíça.[8] Em 1916, ele tornou-se presidente honorário da união esportiva Germano-Americana para prisioneiros de guerra dentro de um seguimento da YMCA.[8]
Embora Maximiliano tivesse sérias ressalvas sobre o caminho que o Império Alemão queria conduzir as negociações, ele aceitou a posição, e pela primeira vez na história do Império, representantes do Partido Social-Democrata da Alemanha, tais como Philipp Scheidemann e Gustav Bauer, ocuparam secretárias do Estado; mesmo assim Erich Ludendorff advogou por um sistema parlamentar, que limitaria o poder do kaiser.
No dia seguinte Maximiliano oficialmente apresentou uma proposta de armistício com o consenso do supremo comando do exército; todavia, o presidente Wilson reagiu com ressalva. Para melhorar a posição da Alemanha com os Aliados, o novo Chanceler modificou a Constituição Imperial através de emendas que gradualmente eliminaram o sistema autoritário deixado por Otto von Bismarck.
Todavia, os esforços de seu governo para assegurar um armísticio foi ininterrompido por um motim em Kiel e pela eclosão da Revolução Alemã no início de novembro. Maximiliano, seriosamente acometido pela gripe espanhola aconselhou Guilherme II a abdicar. O kaiser que havia deixado a revolucionária Berlim por Spa, na Bélgica, apesar dos avisos de Hindenburg e Wilhelm Groener, que o mesmo deveria adicar apenas como imperador, não como rei da Prússia, Guilherme II abdicou, por ele e seu filho Guilherme, Príncipe Herdeiro, de todos os seus títulos em 9 de novembro de 1918; No mesmo dia Philipp Scheidemann proclamou a república, depois que o próprio Maximiliano reiniciou como chanceler em favor do Social-Democrata Friedrich Ebert.
Últimos anos e morte
Maximiliano passou seus últimos anos retirado da vida pública. Ele rejeitou um mandato na Assembleia Nacional de Weimar de 1919, oferecido para ele político democrático e historiador Max Weber. Em 1920, juntamente com Kurt Hahn, ele fundou um internato, Schule Schloss Salem (Escola do Casdtelo Salem), que tinha como intenção ajudar na formação da nova elite intelectual alemã.[8]
Maximiliano, assistido por Kurt Hahn, também publicou um número de livros: Völkerbund und Rechtsfriede (1919), Die moralische Offensive (1921) and Erinnerungen und Dokumente (1927).[9]
Em 1928, em consequência da morte de Frederico II, Grão-Duque de Baden, que havia sido deposto em novembro de 1918, quando as monarquias alemãs foram abolidas, Maximiliano tornou-se chefe da Casa de Baden e assumiu o título histórico dinástico de "Marquês de Baden". Ele faleceu em Salem em 6 de novembro do ano seguinte.[8]