Maria de Némours
Maria de Nemours conhecida até ao seu casamento como Maria Ana de Orleães, Mademoiselle de Longueville (em francês: Marie Anne d'Orléans; Paris, 5 de março de 1625 — Paris, 16 de junho de 1707) foi suo jure Princesa de Neuchâtel e duquesa consorte de Nemours e princesa de Saboia como esposa de Henrique II de Saboia-Nemours.[1][2] FamíliaMaria era filha de Henrique II de Orleães-Longueville e de Luísa de Bourbon, Mademoiselle de Soissons. BiografiaCasou-se com o seu primo Henrique II de Saboia-Nemours em 1657, mas enviúva dois anos mais tarde sem terem filhos. Instruída e de forte personalidade acompanhou o seu pai às negociações de Paz de Vestfália (1648), tomou parte com ele na Fronda, antes de seguir o Cardeal Mazarino. Escreveu um livro (1709) de memórias dedicadas a esse período. Em 1672, na morte do seu meio-irmão Carlos Paris de Orleães-Longueville e da demência do seu outro meio-irmão João Luís de Orleães-Longueville, chamado o Padre de Orleães, reclama em vão o Principado de Neuchâtel. Como Luís XIV de França apoiou o padre que estava sobre a tutela da sua mãe, Ana Genoveva de Bourbon, ela vai a Neuchâtel, mas depois de incidentes sangrentos é chamada pelo rei em 1673. Com a morte de Ana Genoveva de Bourbon, em 1679, obtêm a tutela do seu meio-irmão, mas voltam a tirar-lha em 1682. Quando ele morre, o Tribunal dos Três Estados de Neuchâtel atribui-lhe o principado, apesar dos protestos do Príncipe de Conti que era reconhecido como legítimo herdeiro pelo parlamento de Paris. Ambos se encontram em Neuchâtel em 1699 para defender a sua causa, mas apoiada por Berna, ela ganha. Depois da sua morte em 1707, a última da Família Orleães-Longueville, o Principado de Neuchâtel é atribuído ao rei Frederico I da Prússia. Ascendência
Referências
Ligações externas
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