Maria era a filha mais velha do príncipe-eleitor João "o Firme" da Saxónia (1468–1532) e da sua segunda esposa, a princesa Margarida de Anhalt-Köthen (1494–1521), filha de Valdemar VI, Príncipe de Anhalt-Zerbst.
Casou-se a 27 de Fevereiro de 1536 em Torgau com Filipe I, Duque da Pomerânia (1515–1560). A cerimónia de casamento foi representada na chamada Tapeçaria de Croÿ, na qual surgem, além do casal, os reformadores Johannes Bugenhagen, Martinha Lutero e Philipp Melanchthon. A tapeçaria foi feita na oficina de Cranach e encontra-se actualmente em exposição no Museu Estatal da Pomerânia em Greifswald. Durante a cerimónia, Martinho Lutero terá deixado cair uma das alianças, tendo dito: "Ó demónios, isto não tem nada a ver convosco!.[1]
O casamento entre Filipe e Maria teve como objectivo aliar a Pomerânia com a Saxónia, que estava a liderar a facção evangélica da Dieta Imperial. As negociações de casamento foram conduzidas pelo reformador Johannes Bugenhagen. Mais tarde, nesse mesmo ano, a Pomerânia juntou-se à Liga de Esmalcalda.
Após a morte do marido, Maria, que tinha recebido o distrito de Pudagla como parte da sua herança de viúvez, optou por continuar a viver no Castelo de Wolgast. Em 1569, o seu filho Ernesto Luís, tomou as rédeas do governo do ducado e deu-lhe o rendimento obtido das terras do antigo mosteiro de Pudagla de modo a dar-lhe um sustento independente. Em 1574, construiu o Castelo de Pudagla com materiais do antigo mosteiro que tinha, entretanto, sido demolido.[2]
Descendência
Do seu casamento com Filipe, Maria teve os seguintes filhos:
Jorge da Pomerânia-Wolgast (13 de fevereiro de 1540 - 16 de novembro de 1544), morreu aos quatro anos de idade;