Maria Papoila
Maria Papoila (1937) é um filme português de Leitão de Barros. Conta a história de uma jovem camponesa, na pele de Mirita Casimiro, que se muda para a cidade para trabalhar como empregada doméstica, seguindo um padrão comum na época. O amor de Maria Papoila por um homem vai contra a ordem estabelecida. Filmado enquanto instrumento de propaganda do Estado Novo, a história representa o confronto entre os paradigmas urbanos e rurais.[1] EnredoMaria Papoila é a personagem principal, uma jovem nascida no centro de Portugal, numa pequena e remota aldeia, que nunca viu o mar ou uma cidade. A jovem seguiu o percurso de muitos cidadãos portugueses na época, que se mudavam para Lisboa ou Porto, em busca de emprego em ambientes muito hostis.
Na viagem de comboio para Lisboa, a primeira classe é filmada como um local triste, enquanto nas classes mais baixas Maria viaja em animação com soldados. Em Lisboa, Maria apaixona-se por um dos residentes da casa onde trabalhava como empregada doméstica. O rapaz é acusado de um crime que não cometeu, mas porque não quer revelar o nome da menina rica com que estava no momento do crime, acaba no tribunal. A solução milagrosa acontece quando Maria Papoila decide comprometer a sua honra para salvar o homem que ama. A ordem fica reestabelecida devido à honestidade "rural" de Maria Papoila[2]. Ficha técnica
Elenco
Referências
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