Maria Ana de Bragança, Grã-duquesa do LuxemburgoMaria Ana de Bragança (de seu nome completo: Maria Ana do Carmo Henrique Teresa Adelaide Joana Carolina Inês Sofia Eulália Leopoldina Isabel Bernardina Micaela Gabriela Rafaela Francisca de Assis e de Paula Inácia Gonzaga de Bragança;[2] Bronnbach an der Tauber, 13 de julho de 1861 - Nova Iorque, 31 de julho de 1942), foi uma pretendente ao título de Infanta de Portugal por nascimento e, posteriomente, Grã-Duquesa Consorte de Luxemburgo como esposa do Grão-Duque Guilherme IV. BiografiaFamíliaMaria Ana de Bragança foi a sexta filha do, então, já ex-infante D. Miguel de Portugal e da princesa Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg.[3] Maria Ana nasceu no Castelo de Bronnbach, na aldeia do mesmo nome no município de Wertheim. Nessa altura a sua família estava no exílio na Alemanha pois, à época do casamento de seu pai, este já havia sido deposto e banido de Portugal, em decorrência das Guerras Liberais e por meio da assinatura da Convenção de Évoramonte. Tinha entre seus familiares grande parte a realeza europeia, sendo seus avós paternos o rei D. João VI de Portugal e D. Carlota Joaquina de Bourbon.[3] Foi sobrinha do imperador D. Pedro I do Brasil, prima-irmã do imperador D. Pedro II do Brasil e da rainha D. Maria II de Portugal. Seu pai morreu cedo e ela e seus irmãos foram educados pela mãe num ambiente católico e conservador. Seu tio materno, o príncipe Carlos de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg, o sexto príncipe de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg e o proprietário do referido castelo onde ela nasceu, foi como um segundo pai para eles. CasamentoNo dia 21 de junho de 1893, no castelo de Fischhorn, em Zell am See, Maria Ana casou-se com Guilherme de Nassau-Weilburg, filho mais velho e herdeiro do grão-duque Adolfo de Luxemburgo e chefe da Casa de Nassau-Weilburg.[3] Concordou-se que os filhos de Guilherme, que era protestante, e de Maria Ana seriam criados como católicos, a religião de Maria Ana e da maioria da população do grão-ducado. O casal teve seis filhas. Guilherme tornou-se grão-duque de Luxemburgo, como Guilherme IV, com a morte de seu pai, em 17 de novembro de 1905. Maria Ana tornou-se grã-duquesa com a versão francesa de seu nome, Marie Anne. Por ser o último varão da Casa de Nassau-Weilburg, Guilherme declarou suas filhas como suas sucessoras, sendo a primogênita Maria Adelaide confirmada e proclamada herdeira presuntiva em 10 de julho de 1907. Maria Ana assumiu, por duas ocasiões, a regência do grão-ducado:
MorteMaria Ana morreu aos oitenta e um anos, em Nova Iorque, Estados Unidos, para onde havia fugido com a família por causa da Segunda Guerra Mundial. Seu corpo está sepultado na Catedral de Notre-Dame de Luxemburgo.[4] Títulos e honrarias
Descendência
Ancestrais
Ver tambémReferências
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