Marcos Siscar
Marcos Antônio Siscar (Borborema, 1964) é um poeta, professor, tradutor, ensaísta brasileiro. Sua formação universitária inclui graduação em Letras pela Unicamp (1987), mestrado em Teoria Literária pela Unicamp (1991), D.E.A. em Texte Imaginaire Société pela Université de Paris 8 (1992), doutorado em Littérature Française pela Université de Paris 8 (1995), com pós-doutorados na École des Hautes Etudes em Sciences Sociales (2003), Collège International de Philosophie (2008) e Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3 (2015). Concluiu a Livre-docência em Teoria da Literatura pela Unesp São José do Rio Preto (2005), onde foi docente de 1996 a 2009. Atualmente, é professor Titular do Departamento de Teoria Literária da Unicamp e pesquisador PQ/CNPq. Como pesquisador, recebeu o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico "Zeferino Vaz", da Unicamp, em 2016. Foi editor da Revista de Letras (Unesp), da revista Inimigo Rumor e da revista Remate de Males (Unicamp). Fez parte do conselho editorial da coleção Às de Colete (Cosac Naify / 7Letras), da coleção Ciranda da Poesia (Eduerj) e da Editora Asa da Palavra (Unicamp). Vários de seus livros foram finalistas em prêmios nacionais de poesia e de crítica literária. "De volta ao fim" recebeu o prêmio Jabuti (3o lugar) na categoria Teoria/Crítica Literária (2017). Entre os livros de poesia, "O roubo do silêncio" e "Manual de flutuação para amadores" estiveram entre os 10 finalistas do prêmio Oceanos (antes, Portugal Telecom). "O roubo do silêncio" também recebeu o Prêmio Goyaz de poesia (2o lugar). Como poeta, foi escritor residente em La Rochelle, França, em 2005. Em sua obra crítica, Siscar aborda a situação contemporânea da poesia não apenas como um reflexo de crises culturais ou estéticas, mas como um campo fértil para a reinvenção e o questionamento das próprias bases da criação literária. Ao analisar a história moderna da "crise da poesia", Siscar identifica alguns de seus agentes e mostra como a crítica literária e o discurso poético (frequentemente "contrapoético") têm consolidado esse tipo de interpretação e de postura históricas. Em sua obra poética, o autor recupera temas variados, associando de modo peculiar as experiências mais cruas do cotidiano a aspectos da poética, da história e da filosofia. A experiência pessoal é um campo no qual questões da tradição (o silêncio, a altura, o documento, o vivente) são retomadas e retrabalhadas. Estilemas como o uso de enjambements disruptivos, a exploração de pausas e cortes bruscos exploram o intervalo e o não-dito, a tensão na qual se constituem a linguagem e o sujeito. São marcas de sua poética que também reivindica a prosa como modo retórico e como problema ético da poesia moderna. ObrasPoesia
Tradução
Ensaio
Referências Externas
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