Marco Valério Messala Níger Nota: Para outros significados, veja Marco Valério Messala.
Marco Valério Messala Níger (em latim: Marcus Valerius Messalla Niger) foi um político da gente Valéria da República Romana eleito cônsul em 61 a.C. com Marco Púpio Pisão Frúgio Calpurniano. CarreiraMessala foi pretor no ano do consulado de Cícero, 63 a.C., e cônsul dois anos depois com Marco Púpio Pisão Frúgio Calpurniano,[1] o mesmo ano no qual Públio Clódio Pulcro profanou os mistérios de Bona Dea e Pompeu triunfou por conta de suas vitórias contra os piratas da Cilícia, Tigranes II da Armênia e Mitrídates VI do Ponto. Messala, como cônsul, teve um papel preponderante no processo contra Clódio. Em 55 a.C., foi eleito censor com Públio Servílio Vácia Isáurico, o cônsul em 79 a.C.. Jurista e oradorCícero o considerava um orador respeitável. Em 80 a.C., Messala esteve envolvido na coleta de evidências para a defesa na causa de Sexto Róscio de Ameria.[2] Em 62 a.C., solicitou a Cícero que defendesse seu parente, Públio Cornélio Sula.[3] Em 54 a.C., foi um dos seis oradores que Marco Emílio Escauro contratou para seu próprio julgamento.[4][5] FamíliaMessala casou-se com uma irmã de Quinto Hortênsio Hórtalo[6] seria pai de Valéria Messala, a quarta esposa de Sula, e de Marco Valério Messala Rufo, cônsul em 53 a.C.[7].[8][9][10][11] De acordo com William Smith, Plutarco errou ao listá-la como irmã de Quinto Hortênsio Hórtalo, o que teria sido causado porque uma irmã de Hortênsio se casou com algum Valério Messala.[12] Outra teoria defende que Messala casou-se com uma romana chamada Pola, com quem teve um filho, Marco Valério Messala Corvino, que foi cônsul sufecto em 31 a.C., e duas filhas, ambas chamadas Valéria, casadas com Quinto Pédio e Sérvio Sulpício Rufo, filho do cônsul em 51 a.C., respectivamente.[13] Ver também
Referências
Bibliografia
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