Marco Catalão
Marco Catalão (Pereira Barreto, 1974) é um escritor brasileiro, cuja obra abarca o romance a dramaturgia a e poesia. Ao longo de sua carreira, sua obra foi reconhecida por instituições como o Instituto Camões e a BBC, dentre outras. BiografiaDoutor em letras pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com uma tese sobre Roberto Juarroz, Catalão é vencedor de vários prêmios nacionais e estrangeiros.[1][2] Ele foi colaborador do Le Monde Diplomatique Brasil[3] e também produz literatura infantil.[4] Em 2011, foi finalista do V Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia e da International Playwriting Competition, da BBC, escolhido entre cerca de 1000 concorrentes de todo o mundo.[5] Seu primeiro romance, O País das Luzes Flutuantes, foi premiado pelo ProAc. A obra teve como fundamento uma pesquisa sobre a Imigração japonesa no Brasil, sobretudo na região do Vale do Ribeira, misturando personagens fictícios com fatos históricos, como as tradições e heranças culturais trazidas do Japão, desde o cultivo de chá à cerimônia Tōrō nagashi.[6] Em sua obra premiada com o Prêmio Rio de Literatura, As asas do Albatroz, Catalão forma uma coletânea de poema que narram a vida de um Epaminondas, personagem fictício que passa por constantes dificuldades (existenciais e práticas) características de quem tenta ser um poeta no Brasil no século XXI.[7][8] EstiloA obra de Catalão é marcada pela ampla gama de interesses desenvolvidos em diversos gêneros, como romance, poesia, dramaturgia e literatura infantil. Em relação à poesia, seu estilo é muito dinâmico, intercalando poemas que vão das formas fixas, desenvolvidos com grande rigor métrico, ao verso livre, chegando por vezes ao limite entre a poesia e a narrativa. Frequentemente dialoga com obras do cânone,[9] recorrendo à citação implícita e modificando poemas conhecidos por meio da paródia, como ocorre em “Fitness”: “o corpo se transforma em massa esguia/por virtude de muita malhação”.[10] Os gêneros também são bastante diversificados, misturando o épico, lírico, chegando muitas vezes no satírico e até mesmo no pornográfico.[11] Obra
— Sob a Face Neutra, cinza
Referências
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