Marcelo Pereira Moreira
Marcelo Pereira Moreira, mais conhecido como Pavão (Recife, 15 de abril de 1974), é um ex-futebolista brasileiro. CarreiraRevelado pelas categorias de base do São Paulo, Pavão teve de esperar até 1994 para ganhar espaço no clube.[2] No ano anterior, chegou a ser emprestado por cinco meses ao Botafogo de Ribeirão Preto.[3] Acabou por se destacar no São Paulo durante o Campeonato Brasileiro de 1994 e ganhou a Bola de Prata da revista Placar na posição de lateral-direito.[3] Naquele mesmo ano, fez parte do grupo que conquistou a Copa Conmebol[4], disputada pelo time reserva do São Paulo, apelidado de "Expressinho". O atleta credita ao técnico Telê Santana muito do sucesso que obteve na época. "Ele que me ensinou a bater na bola", explicou, em entrevista ao Uol Esporte em 2011. "Ficava treinando comigo na chuva. Botou-me para estrear no profissional com dezessete anos, em 1991. Para você ver a confiança que ele tinha em mim." O próprio Telê se gabava disso. "Que outro treinador teria a coragem de dar uma chance a um jogador com esse porte?", perguntou, retoricamente, o técnico em 1994, referindo-se à baixa estatura do jogador (1,67 metro).[3] O sucesso de Pavão fez com que Cafu pudesse se dedicar ao meio-campo.[3] O sucesso durou pouco. No final de 1995, menos de um ano após ter sido eleito o melhor lateral-direito do Brasileiro, estava na lista de possíveis dispensas do Tricolor.[5] Ainda assim, segundo uma funcionária do centro de treinamentos do clube ele era, ao lado de Telê, quem mais recebia cartas de fãs.[6] No início de 1996 ele teria sido assediado pelo Santos[7], mas acabou indo para o Atlético Paranaense[8]. Naquele ano passou ainda pelo Rio Branco, de Americana, e no ano seguinte defendeu o Atléico Goianiense, antes de se transferir para o Austria Lustenau, como a contratação mais cara da história do futebol austríaco[2], por 600 mil dólares[9]. "Não queria ir para lá, pensei que só tinha neve", contaria o jogador em 2011. "Mas foi uma experiência muito boa. Cheguei e todo mundo me conhecia. Todo mundo com foto minha para eu autografar. Nos jogos tinha umas duas mil pessoas com bandeiras do Brasil. Cresci muito, aprendi a falar alemão."[2] Ele ficou três anos na Áustria e depois foi para o Tenerife, da Espanha, onde não teve muitas chances.[2] De volta ao Brasil em 2001, defendeu o Mogi Mirim, o Treze e o Brasiliense antes de se aposentar, em 2002. "Parei de jogar meio cedo", desabafou em 2011. "Mas é que nunca tive um empresário fera. Só peguei filha da mãe. Me enganaram muito."[2] TítulosComo Jogador
Referências
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