Marcello Alencar
Marcello Nunes de Alencar GCIH • GOMM (Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1925 — Rio de Janeiro, 10 de junho de 2014)[4] foi um advogado e político brasileiro filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[5] Pelo Rio de Janeiro, foi governador e prefeito da capital homônima por dois mandatos.[4][6][7][8][9] BiografiaComo advogado, defendeu presos políticos durante o Regime Militar de 1964.[7][8][9] Filiado ao MDB, foi suplente do senador Mário de Sousa Martins pelo extinto estado da Guanabara.[4][6][9] Em 1969, com o advento do Ato Institucional Nº 5, ele próprio teve seu mandato cassado e direitos políticos suspensos.[4][6][7] Após a Lei da anistia e o fim do bipartidarismo no país, filiou-se ao PDT.[4][6][7] Presidiu o extinto BANERJ no início do primeiro governo de Leonel Brizola que o nomeou para ocupar a chefia municipal (na época os prefeitos das capitais eram indicados pelo governador).[4][6][8][10] Em janeiro de 1986, passou o cargo para Saturnino Braga. Ainda em 1986, concorreu ao Senado Federal, perdendo para Nelson Carneiro e Afonso Arinos.[4][6][8] Retornou à prefeitura em 1989, ao ser eleito nas eleições municipais de 1988.[4][6][8][10] Em sua segunda gestão recuperou as finanças da prefeitura, que teve a falência decretada por seu antecessor.[4][8][11] Reformou praças, vias públicas, escolas e hospitais e implementou o Rio-Orla[8][9], projeto urbanístico que consistiu na remodelação dos calçadões das avenidas litorâneas com a implantação de quiosques padronizados e de ciclovias.[12] Por não conseguir indicar o seu aliado Luis Paulo Corrêa da Rocha como candidato do PDT a sua sucessão, deixou o partido e entrou em choque com Brizola.[4] Em 1993 se filiou ao PSDB junto com o seu grupo político.[4][6][8][10][13] Pela legenda tucana venceu o pleito estadual de 1994[6][10], derrotando Anthony Garotinho.[4][8] Como governador fez a Via Light, expandiu as linhas 1 e 2 do Metrô, levando-o para Copacabana e Pavuna[9][12][13] e, rompendo com seu passado trabalhista, privatizou uma série de empresas estatais como a CERJ (Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro), BANERJ (Banco do Estado do Rio de Janeiro),[8][9][12][14] CONERJ (Companhia de Navegação do Estado do Rio de Janeiro),[15] CEG (Companhia Estadual de Gás)[4][8], Flumitrens (Companhia Fluminense de Trens Urbanos)[16] e o próprio Metrô do Rio de Janeiro.[14] Em março de 1995, Alencar foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[2] Em 18 de agosto de 1997, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.[3] Deixou o governo estadual em janeiro de 1999.[7] Em 2002, sofreu um AVC que lhe deixou pequenas sequelas.[4] Faleceu em 10 de junho de 2014.[10][12][13] Em 19 de junho de 2016, o maior túnel subterrâneo do país foi inaugurado e batizado como Túnel Prefeito Marcello Alencar em sua homenagem, com 3.382 metros de extensão e que liga a Avenida Brasil ao Aterro do Flamengo, substituindo o antigo Elevado da Perimetral, após sua demolição.[17] Referências
Ligações ExternasO Wikiquote tem citações relacionadas a Marcello Alencar.
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