Manuel Matos Souto
Manuel Matos de Sousa Souto (Piedade (Lajes do Pico), 18?? — Rio de Janeiro, ?? ) foi um benemérito e filantropo de origem açoriana que fez fortuna como emigrante no Brasil e deixou importantes legados a diversas instituições açorianas, com destaque para o que permitiu a criação da Escola Agrícola Matos Souto na sua freguesia natal[1]. BiografiaEmigrou da ilha do Pico, deixando a sua freguesia em tenra idade, emigrando para o Brasil, onde fez fortuna. Doou à freguesia da Piedade, aí por 1908, a apreciável soma de 84 contos fortes, para construir e manter uma escola[1]. O Governo Português, através do Ministério do Fomento, aceitou a doação por Decreto de 17 de Maio de 1913 (publicado no Diário do Governo, n.º 118, de 22 de Maio de 1912[2]), assinado pelo açoriano Manuel de Arriaga, então Presidente da República. O legado serviu para criar na ilha do Pico, na freguesia da Piedade, uma escola fixa de ensino profissional especial de agricultara, destinada a habilitar indivíduos como pomicultores e viti-vinicultores, a qual se denominou Escola Profissional de Pomicultura e Viticultura Matos Souto, em terrenos adquiridos para a instalação da escola. Adquiridos os terrenos, no centro agrícola da freguesia e construído o respectivo edifício, só em 1940 entrou aquele complexo escolar em pleno funcionamento. O "Posto Agrícola Matos Souto", como passou então a denominar-se, passou a ser uma instituição de muito valimento para o progresso e desenvolvimento da freguesia e um centro de emprego para a população local, com excelentes reflexos na vida económica e social[3]. Os edifícios da Escola "Matos Souto" servem agora de centro de formação agrária e de sede dos Serviços de Conservação da Natureza. Notas
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