Malhou
Malhou é uma povoação portuguesa do Município de Alcanena que foi sede da Freguesia de Malhou, freguesia que tinha 11,74 km² de área e 773 habitantes (2011), e, por isso, uma densidade populacional de 65,8 hab/km². A Freguesia de Malhou foi extinta (agregada), em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada às freguesias de Louriceira e Espinheiro para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Malhou, Louriceira e Espinheiro da qual é sede Espinheiro.[1] A Freguesia de Malhou pertenceu ao antigo concelho de Pernes, que foi extinto no ano de 1855, tendo passado então para o de Santarém e posteriormente para o de Alcanena em 1914, quando este foi criado. População
Nos censos de 1864 a 1911 pertencia ao concelho de Santarém. Passou a fazer parte do actual concelho pela lei nº 156, de 08/05/1914. Pelo decreto nº 15.219, de 21/03/1928, foram desanexados lugares desta freguesia para constituir a de Espinheiro.
Média do País no censo de 2001: 0/14 Anos-16,0%; 15/24 Anos-14,3%; 25/64 Anos-53,4%; 65 e mais Anos-16,4% Média do País no censo de 2011: 0/14 Anos-14,9%; 15/24 Anos-10,9%; 25/64 Anos-55,2%; 65 e mais Anos-19,0% Localização e EconomiaEstá localizada no extremo sul do concelho de Alcanena e engloba ainda o lugar de Chã de Cima e metade da Moita. Da sua economia de tradição rural destaca-se a produção de azeite. FestividadesAs festividades religiosas acontecem duas vezes por ano, no mês de Fevereiro em honra de Nossa Senhora das Candeias, que se realizam no lugar da Chã de Cima, e no mês de Agosto, em honra do Divino Espírito Santo, em Malhou. Estas festividades desempenham um importante papel na animação da freguesia e das suas gentes. ColectividadesNa localidade existe uma dinâmica vida associativa, que muito contribui para o progresso desta bonita terra:
PatrimónioO Património edificado da freguesia é composto pela Igreja Matriz (Igreja do Divino Espírito Santo de Malhou), do século XVII; o Cruzeiro, datado de 1714; a capela da Nossa Senhora das Candeias, no lugar da Chã de Cima, o seu Miradouro e os Moinhos de Vento, estando dois em bom estado de conservação, de grande importância para a etnografia e arqueologia industrial, assim como diversos fontanários por toda a povoação. LendaReza a lenda que: D. Afonso Henriques, quando ele estava a dormir um ferreiro desta terra o acordou e gritou: -Acordem soldados! Olhem que o ferreiro já MALHOU. E foi assim que esta localidade teve o nome de Malhou. Referências
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