Métis (satélite)
Métis, também conhecido como Júpiter XVI, é o mais interno satélite natural de Júpiter . Foi descoberto em 1980 por Stephen Synnott em imagens tiradas pela Voyager 2,[7] e foi nomeado em 1983 a partir da primeira esposa de Zeus, Métis. Outras observações feitas entre o início de 1996 e setembro de 2003 pela sonda Galileu permitiram que a superfície da lua fosse fotografada. Em Métis há acoplamento de marés, o que deixa a forma da lua altamente assimétrica, com o diâmetro equatorial sendo quase duas vezes maior que o polar. Métis é um dos três satélites naturais do Sistema Solar onde o período de rotação do planeta que orbita é maior que o período orbital do satélite (os outros são Adrasteia de Júpiter e Fobos de Marte). Sua órbita está localizada dentro do anel principal de Júpiter, sendo um contribuidor principal do material dos anéis. Descoberta e observaçõesMétis foi descoberto em 1979 (ou 1980 [7]) por Stephen P. Synnott em imagens tiradas pela sonda Voyager 1 (ou Voyager 2 [7]) e recebeu a designação provisória S/1979 J 3.[8][9] Em 1983 foi nomeado oficialmente a partir do ser mitológico Métis, uma titã que foi a primeira esposa de Zeus (o equivalente grego de Júpiter).[10] As fotografias tiradas pela Voyager 1 mostram Métis apenas como um pequeno ponto, portanto o conhecimento sobre Métis foi muito limitado até a chegada da sonda Galileu, que fotografou quase toda a superfície.[4] Características físicasMétis tem uma forma irregular de 60×40×34 km, e é o segundo menor satélite do grupo Amalteia.[4] Sua massa não é conhecida, mas assumindo que sua densidade é parecida à de Amalteia (~0,86 g/cm³),[11] sua massa pode ser estimada em ~3,6×1016 kg. A densidade de Métis implica que a lua é composta de gelo de água com uma porosidade de 10–15%, e Adrasteia pode ser similar.[11] A superfície de Métis possui muitas crateras. Ela é escura e avermelhada. Há uma grande assimetria entre os hemisférios: o hemisfério condutor (o hemisfério voltado para a direção do movimento orbital) é 1,3 vezes mais brilhante que o outro. A assimetria provavelmente é causada pela alta velocidade e frequência de impactos no hemisfério condutor, que escava um material brilhante (provavelmente gelo) do interior da lua.[6] ÓrbitaMétis é a lua mais interna de Júpiter, orbitando o planeta a uma distância média de 128 000 km (1,79 vezes o raio de Júpiter), dentro do anel principal de Júpiter. Sua órbita tem uma pequena excentricidade e inclinação (0,0002 e 0,06° respectivamente) [1][2][3] ou (0,0012 e 0,019° respectivamente [7]). Devido ao acoplamento de marés, a rotação de Métis é síncrona com o período orbital, deixando uma face sempre virada para Júpiter. Ao longo de grandes períodos de tempo, isso forçou Métis para sua menor configuração de energia, que é tendo o maior eixo alinhado com Júpiter.[2][4] O raio orbital de Métis e Adrasteia continua decrescendo, mas a uma taxa tal que espera-se que estas luas sobrevivam enquanto o próprio sistema solar continuar existindo.[2] Relação com os anéis de JúpiterA órbita de Métis está localizada ~1000 km dentro do anel principal de Júpiter. Métis orbita Júpiter dentro de uma larga abertura de ~500 km no anel.[2][12] A abertura é claramente relacionada com a lua, mas a origem dessa conexão não foi definida. Métis fornece uma parte significativa da poeira do anel principal.[13] Esse material consiste principalmente de material ejetado da superfície das quatro luas internas de Júpiter por impactos de meteoritos. É fácil o ejecta do impacto se perder dos satélites porque a superfície deles está muito perto da borda das suas esferas de Roche devido a suas baixas densidades.[2] Referências
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