Iniciou sua carreira escrevendo e dirigindo para teatro. Como ator participou no filme Cidade de Deus. Após essa experiência fundou a instituição social Cinema nosso, hoje uma das maiores escolas populares de cinema e tecnologia da América Latina.
Formado em Letras, pela PUC-Rio sua trajetória é marcado por seus filmes com pegada socioambiental e sua contribuição na defesa dos direitos humanos. Vencedor do prêmio Orilaxé categoria personalidade audiovisual 2012, autor dos livros (Pretos Versus[6] e A Vingança dos Sete Mares).[7]
Dirigiu do documentário, El Rey Negro[8] vencedor do prêmio de melhor direção festival de Madrid 2018, filme em co-produção com Bolivia e Espanha. Roteirizou e dirigiu o filme Luto como Mae[9] que ganhou o prêmio de melhor filme do Festival de Cinema de Santa Cruz de La Sierra na Bolívia (2010). Esteve na Seleção Oficial Festival do Rio 2009 (Rio de Janeiro – Brasil); LWFF – London World Film Festival 2010 (Londres – Inglaterra); Festival Internacional de cine de mar del Plata; Festival Internacional de Cine de Viña del Mar - Muestras y Ciclos 21º FIC Viña 2009; Festin; Jangada. Teve o lançamento nos cinemas do Brasil em 2010 e exibido no Canal Brasil em 2016. E como produtor Cidade de Deus - 10 Anos Depois, Netflix
Destaque para o trabalho de Produtor nos documentários lançado nos cinemas brasileiros em 2016; Assó Adorei o Jongo, No Risco do Circo no Risco da Vida, Loucos Dizem que Somos exibido no Canal Brasil, Nosso Cinema Nosso exibido no Canal Brasil e por último Não Deixe a Peteca Cair, vencedor do prêmio de melhor filme no Sport film festival 2017. Ainda como Produtor lança em 2020 o Longa Mulheres da Terra, documentário conta a história das parteiras Maria D'ajuda, Mamãe Zezé e a sergipana Zefa da Guia.
Além da relação com o cinema, é autor do livro de poemas Pretos Versus[6] lançado em 2019, produtor e roteirista do game Swipow, membro do conselho de diversidade da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais – ABRAGAMES, e autor da exposição “Amazônia Afrofuturista”, apresentada no evento Motel Coimbra, promovido pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, Portugal.
Depois de filmar o documentário "Luto como Mãe", que fala da luta de mulheres que perderam os filhos, vítimas de violência, o diretor pensou como seria falar dessas crianças a partir de um lugar de sonho, assim nasceu "Os Quatro da Candelária".
"A gente conseguiu fazer parceria com a Netflix e contar a história a partir dos sonhos dessas crianças, com uma mensagem de esperança e através de uma ideia um pouco disruptiva, saindo de linguagens convencionais de pure crime e indo para um lugar mais de fantasia, mas sempre sem abrir mão da mensagem e da dureza do tema."[10]
— Luis Lomenha
Filmografia
Televisão
Diretor das três temporadas da série "Minha Rua",[11] Canal Futura.
Diretor da série “Quem Mandou me Convidar”,[14] Canal Futura, 2020.
Produtor da série “Reimagine Rio”,[15] Canal Brasil, 2016.
Criador e Diretor de duas temporadas da série "Futuro em Movimento",[16][17] Canal Futura e Globoplay, 2021 e 2022.
Diretor da minissérie "Os Quatro da Candelária",[18] Netflix, 2024.
Artes visuais e tecnologia
É roteirista e produtor do jogo Swipow,[carece de fontes?] disponível no Google Play e na Apple Store, e autor da exposição “Amazônia Afrofuturista”, aberta para visitação de novembro de 2021 a janeiro de 2022, no evento Motel Coimbra, no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, Portugal.
Prêmios
Indicado ao prêmio "Liberdade para Criar" em Singapura, em 2009.
Vencedor do prêmio "Orilaxé" na categoria Personalidade do Audiovisual, em 2012.
Diretor do documentário "Vida Nova com Favela",[19] vencedor do Prêmio ANDI no Festival de Jovens realizadores do Mercosul, em 2006.
Diretor do documentário "Uma Mãe como Eu", vencedor do Prêmio Curta o Curta, no Festival Internacional de Curtas-Metragens, São Paulo,[20] 2008.
Diretor do longa-metragem "Luto Como Mãe",[21][22] vencedor melhor filme Festival de Cinema de Santa Cruz de La Sierra na Bolívia (2010)
Produtor do documentário “El Rey Negro”,[23] vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Madri, em 2018.