Ludwig Scotty
Ludwig Derangadage Scotty (Anabar, 20 de junho de 1948) é um advogado e político. Foi presidente de Nauru entre 29 de maio e 8 de agosto de 2003 e de novo entre 22 de Julho de 2004 e 19 de dezembro de 2007. BiografiaLudwig Scotty nasceu e cresceu no distrito de Anabar, onde estudou até o secundário. Estudou Direito na Universidade do Pacífico Sul, em Fiji. A 15 de março de 1983 foi eleito para o parlamento de Nauru, representando Anabar. Posteriormente foi diretor do Banco de Nauru, da Corporação de Reabilitação de Nauru, e da companhia de aviação Air Nauru. Também atuou como porta-voz do parlamento do final da década de 1990 até 2000, representando o distrito de Anabar. Presidência de NauruDepois da curta administração de Derog Gioura, Scotty foi eleito presidente de Nauru com 10 votos a favor e 7 contrários. Em agosto de 2003, por um voto de desconfiança do parlamento, foi destituído. Entre 2003 e 2004 retornou ao parlamento de Nauru e permaneceu na oposição. No dia 22 de Junho de 2004 retornou à presidência quando um membro do governo de Harris renunciou. Scotty foi reeleito para o parlamento em outubro do mesmo ano, e a maioria dos seus aliados também. Em seu segundo mandato, tornou-se o primeiro presidente a não exercer cumulativamente o cargo de ministro de relações exteriores, cargo para o qual indicou David Adeang.[1] Scotty e seus apoiadores tiveram uma expressiva vitória parlamentar na eleição ocorrida a 25 de Agosto de 2007. A 28 de Agosto, Scotty foi reeleito presidente com o apoio de 14 dos 18 membros do parlamento, derrotando Marcus Stephen.[1] Apesar das graves dificuldades que as autoridades nauruanas enfrentaram no início do século XXI, sob seu governo foram tomadas medidas de estabilização da economia que tiveram algum efeito. Iniciou-se também uma revisão da constituição, a fim de melhorar o funcionamento do parlamento e dos ministérios. A 13 de Novembro de 2007 uma moção de desconfiança contra seu governo não obteve sucesso, apesar de rejeitada por uma votação apertada (8 votos contrários e 7 a favor). O motivo da moção foi a alegação de má-conduta de Adeang, e de falta de interesse de Scotty em puni-lo.[2] A 19 de Dezembro porém, uma nova composição do parlamento aprovou (10 votos a 7) um voto de desconfiança, baseada nas mesmas alegações do mês anterior. Scotty deixou o governo retornando às suas funções parlamentares, e Marcus Stephen assumiu no mesmo dia. Referências
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