Luciano Buligon
Luciano José Buligon ComRB · COMA (Tenente Portela, 26 de janeiro de 1970) é um advogado e político brasileiro. É o ex-prefeito do município de Chapecó, e Ex-Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina.[1] Formado em Direito pela Universidade da Região da Campanha (URCAMP) em Bagé, no Rio Grande do Sul, atuou como advogado e professor universitário. É casado com Lucia Leonilda Muller Buligon e pai de três filhos, Isabella, Camilla e Hulian Felipe. Em 2018, ele foi expulso do Partido Socialista Brasileiro (PSB) por apoiar o candidato Jair Bolsonaro para presidente.[2] Depois de se filiar ao DEM em 2019[3], Buligon aceitou convite do governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, e se filiou ao PSL em 2020.[4][5] E atualmente está filiado no MDB. Funções e cargos públicosPrincipais cargos e funções exercidas na esfera pública:
Prefeitura de ChapecóNo dia 7 de outubro de 2012, Luciano Buligon foi eleito vice-prefeito de Chapecó ao lado de José Caramori, com mais de 57% dos votos válidos.[12] Na prefeitura de Chapecó, Luciano Buligon assumiu diversas secretarias, entre elas Secretaria de Articulação Institucional do Município, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Secretaria de Coordenação de Governo e Gestão do Município. Neste período, esteve à frente de importantes projetos e ações para o município como o Plano Diretor de Chapecó, Plano de Mobilidade Urbana, Código de Obras e Posturas, Plano de Resíduos Sólidos e também o Planejamento e Orçamento Democráticos (PODE).[13] O Planejamento e Orçamento Democráticos (PODE), conhecido como Ouvindo Nosso Bairro, aproximou o governo municipal da população. A participação de mais de 6 mil moradores demonstrou o envolvimento e o interesse da comunidade em contribuir para melhorar a qualidade de vida na cidade e no interior. O programa trouxe grandes impactos, como a integração e a motivação do governo, a identificação de muitas lideranças comunitárias. Durante as mais de 70 reuniões realizadas, foram escolhidos cerca de 200 conselheiros comunitários, sendo que 520 lideranças que se manifestaram nas audiências com ótimas contribuições na forma de ideias e críticas, além da identificação de demandas locais de curto, médio e longo prazo e avaliação dos serviços públicos, e os ganhos na organização comunitária, empoderamento, inclusão e cidadania. O programa foi um dos cinco finalistas do Prêmio Boas Práticas de Gestão Pública, realizado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), com apoio de diversos parceiros.[14] Voo LaMia 2933Luciano Buligon estava na lista de passageiros do Voo LaMia 2933 como um dos convidados que iria acompanhar a delegação do time de sua cidade, a Associação Chapecoense de Futebol, como fazia de costume, na viagem a Medellín, Colômbia, para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana de 2016 contra o Atlético Nacional. Porém, por compromissos políticos com os prefeitos eleitos de São Paulo, excepcionalmente naquela ocasião, o prefeito não pôde ir acompanhar a equipe. No dia 29 de novembro de 2016, o avião cai em uma região montanhosa de Cerro Gordo, na Colômbia, matando 71 pessoas entre jogadores, dirigentes, membros da comissão técnica, tripulantes, jornalistas e convidados, deixando seis sobreviventes. Buligon já tentava ligar ao presidente Sandro Pallaoro e ao gerente de futebol Mauro Stumpf por motivos de segurança, afinal o avião havia desaparecido dos radares, e o prefeito tinha o hábito de acompanhar a trajetória do avião por meio de um aplicativo. Assim que soube do acidente, foi chamado as pressas aos estúdios do Bom Dia São Paulo, da Rede Globo, onde esteve com Rodrigo Bocardi e o narrador Galvão Bueno fazendo a cobertura do acidente. Os três participaram da transmissão do Bom Dia Brasil, que fazia a cobertura em tempo real da tragédia, com Buligon dando declarações sobre a ascensão da Chapecoense e o fato de que já havia ido no voo várias vezes. Outras três pessoas, entre políticos e membros da imprensa, estavam entre as pessoas que não embarcaram no avião, juntamente com Buligon.[15] Nos dias seguintes à tragédia, Buligon foi a Medellín chefiar a missão de reconhecimento, translado e repatriação dos corpos ao Brasil[16]. Por sua atuação no episódio, recebeu as condecorações da Ordem do Rio Branco [17][18] e da Ordem do Mérito Aeronáutico[19]. Referências
Ver também
|
Portal di Ensiklopedia Dunia