Luís de VargasLuis de Vargas (Sevilla, 1505?- 1567) foi um pintor espanhol do século XVI pertencente à escola sevilhana.[1] BiografiaNascido em Sevilla, entre 1502 e 1506, aprendeu a pintar com o seu pai, o pintor Juan de Vargas; viajou muito jovem para Itália, onde, ao que parece, passou a maior parte da sua vida e onde completou a sua formação, trabalhando no círculo dos seguidores de Rafael, entre os quais se destaca Perin del Vaga. De regresso a Sevilla, quase com 50 anos de idade, atingiu grande prestígio nos círculos artísticos da cidade; morre em Sevilha em 1567, depois de ter contribuído para a renovação da pintura andaluza, ao consolidar na escola sevilhana o estilo maneirista introduzido pelo flamenco Pedro de Campaña.[1] ObraDa sua obra só é bem conhecida a que correspondente ao seu período sevilhano. A sua criação mais notável é o retábulo da Natividade da catedral de Sevilha, assinado e datado em 1555, onde não só nos deu uma magnífica lição de domínio da composição, como conseguiu temperar a rigidez académica dos seus modelos com interessantes detalhes naturalistas, delicados matizes intimistas e belos efeitos luminosos. Em 1561, assinou, também para a catedral de Sevilha, o famoso quadro "de la Gamba", assim chamado pelo elogio que se diz que o pintor italiano Mateo Pérez de Alesio, autor do fresco gigante representando São Cristóvão na mesma catedral, lhe fez sobre a perna de Adão: «piu vale la tua gamba che tutto il mio San Cristoforo» («mais vale a tua perna que todo o meu São Cristóvão»). O tema, inspirado num original de Vasari e dífundido pelo gravador francês Philippe Thomassin, representa a alegoria da Imaculada Conceição.[1] Bibliografia
Referências
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