Lovelace (filme)
Lovelace (bra/prt: Lovelace)[6][7] é um filme estadunidense de 2013, do gênero drama biográfico, dirigido por Rob Epstein e Jeffrey Friedman,[1] com roteiro de Andy Bellin[2] inspirado na vida da atriz Linda Lovelace, estrela internacional do cinema pornográfico na década de 1970.[8]) Amanda Seyfried estrela como Linda, e Peter Sarsgaard interpreta seu marido Chuck Traynor. Sharon Stone, Adam Brody, James Franco, Chloë Sevigny, e Juno Temple também participam. A produção de Deep Throat que transformou Linda Lovelace numa celebridade internacional é mostrada com destaque. Mas o roteiro traz uma narrativa não linear e divide o foco principal em duas partes: na primeira, mostrando a ascensão de Linda, vinda de uma criação difícil com mãe repressora e pai distante até o sucesso alcançado no meio pornográfico com o apoio do marido Chuck Traynor, incluindo a reação dela com a súbita fama, fixando a imagem para o público de uma mulher sexualmente liberada e satisfeita com a repercussão de seu trabalho; na segunda parte, porém, alguns fatos mostrados são recontados, destacando-se agora a série de intimidações, abusos e violências que a atriz teria sofrido nas mãos do marido.[9] A estreia foi no Festival Sundance de Cinema em 22 de janeiro de 2013,[10] e o filme teve lançamento limitado nos Estados Unidos em setembro. Com poucas exibições, faturou apenas US$ 1,5 milhão mundialmente com um orçamento de 10 milhões de dólares.[5] Lovelace teve críticas divisivas, embora as resenhas tenham elogiado as interpretações de Seyfried e Sarsgaad.[11] SinopseEm 1970, Linda Boreman vive em Davie (Flórida) e é levada a um rinque de patinação pela sua melhor amiga, a desinibida Patsy, quando resolvem dançar acompanhando uma banda que se apresentava no local. Ela chama a atenção do empreendedor Chuck Traynor e os dois se tornam amantes. Chuck Traynor investe em vários negócios que incluem filmes pornográficos, bares masculinos e exploração de prostituição de mulheres. Tendo sido preso devido a essas atividades, Chuck fica desesperado para conseguir dinheiro e começa a incluir Linda em seus empreendimentos. Numa apresentação a B & A Films, Traynor exibe aos produtores Nat Laurendi e Anthony Romano um filme caseiro em que Linda pratica felação com ele. Imediatamente os produtores resolvem filmar Deep Throat, com Linda como estrela usando o nome artístico de Linda Lovelace. A produção é um sucesso e Traynor tenta a todo custo ganhar o máximo de dinheiro com a súbita fama de Linda, inclusive lançando produtos com a marca "Lovelace". A atriz fica famosa mas o dinheiro fica todo com o marido e os produtores. Nesse ponto, o filme reconta os fatos, exibindo aqueles que foram omitidos ou tiveram a continuidade interrompida durante a primeira narrativa. Linda é mostrada sofrendo constantemente nas mãos do marido, que a machucou logo após o casamento, forçou-a a se prostituir e a espancava com frequência.[12] Elenco
ProduçãoElencoEm janeiro de 2011, o papel de Linda foi oferecido a Kate Hudson (que estava grávida) e James Franco foi entrevistado para o papel do marido dela, Chuck Traynor.[13] A produção planejou as filmagens para após o nascimento do filho de Hudson, em abril de 2011.[14] Contudo, em 1 de novembro de 2011, houve a notícia de que Amanda Seyfried e Peter Sarsgaard iniciaram as discussões para as interpretações de Lovelace e Traynor.[15] Sharon Stone foi anunciada em 16 de novembro de 2011, no papel de mãe de Lovelace.[16] Em dezembro de 2011, Juno Temple e Wes Bentley entraram para o elenco como a melhor amiga de Lovelace e o segundo marido, Larry Marchiano.[17] Em dezembro de 2011, Franco recebeu o papel de Hugh Hefner.[18] Robert Patrick, Hank Azaria, Chris Noth e Bobby Cannavale iriam interpretar respectivamente John Boreman (pai de Lovelace), Jerry Damiano, Anthony Romano e Butchie Peraino[19] Em 2 de janeiro de 2012, Adam Brody e Eric Roberts entraram para o elenco como Harry Reems e Nat Laurendi, enquanto Demi Moore concordou com uma aparição como Gloria Steinem.[20] Poucas semanas depois desistiu por razões pessoais[21] e foi substituída por Sarah Jessica Parker.[22] Mas a participação de Parker acabou por ser cortada. Cory Hardrict e Debi Mazar interpretaram Frankie Crocker e Dolly Sharp.[23] Chloë Sevigny ficou com o papel de uma jornalista feminista.[24] Para se preparar para o papel, Seyfried leu os livros de Lovelace e estudou vídeos.[25] Ela também assistiu a Deep Throat[26] Brody assistiu a entrevistas de Reems.[27] Ele conta que a prisão de Reems por conspiração para a contrabando de obcenidades não é mostrada no filme.[27] Descreve como fraternal a relação de Reems com Lovelace em Deep Throat, explicando que ele era a antítese do marido Traynor.[27] Filmagens
—Seyfried filmando uma cena de sexo (tradução aproximada) [28] The Hollywood Reporter noticiou em 13 de janeiro de 2012 que as filmagens haviam começado em Los Angeles.[29] Poucos dias depois, fotografias de Amanda Seyfried como Linda Lovelace foram publicadas.[30] Cenas forma filmadas em Glendale (Califórnia).[31] As filmagens encerraram em fevereiro de 2012.[32][33] A cooperação entre Seyfried e Sarsgaard foi tão boa durante as filmagens que ela afirmou que ele "fora o melhor ator com quem trabalhara".[25] Pós-produçãoA cena de Sarah Jessica Parker não foi aproveitada na versão final. A cronologia mostrada era para terminar em 1984 e foi alterada para 1980 na edição.[34] RecepçãoLovelace foi recebido com críticas mistas. Segundo o Rotten Tomatoes, 53% dos críticos deram uma crítica positiva ao filme, com base em 129 críticas com uma classificação média de 5,68/10. O consenso crítico do site afirma: "Amanda Seyfried e Peter Sarsgaard fazem o melhor possível com o material, mas Lovelace não tem profundidade e convicção suficientes para realmente fazer justiça ao seu assunto fascinante".[11] O filme também possui uma pontuação no Metacritic de 51 em 100, com base em 37 críticas, indicando "críticas mistas ou médias".[35] Todd McCarthy, do The Hollywood Reporter, escreveu que o filme foi "feito de maneira inteligente". Richard Roeper deu ao filme um B+.[36] Por outro lado, Rob Nelson da Variety reclamou que a verdadeira história por trás do filme tinha sido simplificada para uma 'série de vinhetas de desenho animado'.[37] Amanda Mae Meyncke endossou o retrato de Seyfried como "excelente", mas considerou o filme como um todo "medíocre".[38] Também foram levantadas dúvidas quanto à precisão histórica da narrativa do filme.[39] Em particular, Gerard Damiano Jr., filho do diretor de Deep Throat, e Eric Danville, biógrafo de Linda Lovelace, conversaram com o The Rialto Report sobre como o filme confundia o abuso conjugal com o tratamento dos atores da indústria cinematográfica adulta.[40] MúsicaA trilha sonora de Lovelace foi lançada em 9 de setembro de 2013.
Ver tambémLigações externas
Referências
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