Esta lista de áreas autónomas organizadas por país enumera as áreas autónomas existentes no mundo. Uma área autónoma é definida como um território de um Estado soberano que tem um alto nível de autonomia, ou que tem a sua liberdade com origem numa autoridade externa. As áreas autónomas são, tipicamente, geograficamente distantes do país, ou habitadas por minorias nacionais. Países que incluem áreas autónomas são, normalmente, federações.[1] As áreas autónomas diferem das unidades federais e dos Estados independentes na medida em que, em relação à maioria das outras unidades subnacionais do país, apresentam um estatuto especial incluindo poderes legislativos próprios, dentro do Estado (para uma lista detalhada de unidades federais, ver Lista de federações).[2]
Esta lista inclui áreas que são reconhecidas diplomaticamente, bem como outras que são na sua generalidade não reconhecidas. A definição de área autónoma varia de país para país, daí a utilização nesta lista dos termos nas línguas nativas como definidos pelos respetivos governos, a par da sua tradução para português.
Neste artigo as grafias das áreas autónomas estão na variante europeia da língua, sendo assinaladas, quando existentes, formas nas outras variantes da língua portuguesa, em especial a brasileira.
Áreas autónomas
Criadas por acordos internacionais
País
Termo na língua nativa Tradução ou equivalente
Instância (acordos internacionais e data da sua assinatura, se disponível)
特別行政區 (Chinês, língua oficial de Honguecongue e de Macau) special administrative region (inglês, língua cooficial em Honguecongue) região administrativa especial (português, língua cooficial em Macau)
Esvalbarda, Noruega: Apesar de não se incluir na definição de área autónoma (não possui soberania interna parcial), a Esvalbarda está sob a soberania da Noruega, limitada pelo Tradado da Esvalbarda de 1920[8] e, como tal, considera-se que tem um estatuto especial (já que é considerada parte integrante da Noruega, e não um território dependente, sendo um caso sui generis).
Em alguns países, um número de territórios ou regiões, ou mesmo a sua totalidade, são chamados "autónomos". Dependendo dos casos, isto pode ou não significar algum tipo de devolução de poder ou de liberdade de uma autoridade externa.
Todas as terras comunitárias de origem (tierras comunitarias de origen): Assembleia do Povo Guarani, Central de Povos Nativos Guaraios, Central de Povos Indígenas do Beni, Central Indígena da Região Amazónica da Bolívia, Central Indígena de Povos Amazónicos de Pando, Central de Povos Indígenas do Trópico de Cochabamba, Central de Povos Indígenas de La Paz, Organização da Capitania Wehenayek Tapiete.
Algumas entidades são também chamadas oficialmente de "autónomas", apesar de não deterem uma liberdade especial da autoridade externa, não cabendo na definição de área autónoma. São aqui listadas para efeitos de esclarecimento.
↑Posteriormente confirmado pelo Ato sobre a autonomia de Alanda de 1920 (mais tarde substituído por nova legislação com o mesmo nome de 1951 e de 1991) e pela Sociedade das Nações em 1922 após a crise de Alanda.
↑Como a lei especial se encontra em discussão, ambos os territórios continuam a ser governados como províncias da região de Valparaíso.
↑Olausson, Pär M. (2007). Autonomy and Islands: A Global Study of the Factors that Determine Island Autonomy (em inglês). Turku: Imprensa da Universidade Åbo Akademi. pp. 21–25
↑Instituto dos Assuntos Constitucionais e Continentais, Governo da RAEH (1 de julho de 2007). «The Joint Declaration (e páginas seguintes)» (em inglês). Consultado em 2 de dezembro de 2012
↑«Jeju City» (em inglês). Galbijim. 8 de abril de 2007. Consultado em 25 de fevereiro de 2008
↑
«Ato de Rotuma». Laws of Fiji (em inglês). Suva, Fiji: Governo das Fiji. 1927. Consultado em 10 de julho de 2010. Arquivado do original em 19 de abril de 2005.
↑«Las autonomías indígenas avanzan a paso lento per seguro, entre consensos e interrogantes». Pulso Bolivia — Diálogos en Democracia (em espanhol). 21 de março de 2010
↑Pinduli, Irene; Spivacow, R.; Del Valle, E.; Vidal, S.; Negri, A.L.; Previgliano, H.; Farías Edos, R.; Andrade, J.H.; Negri, G.M. (20 de janeiro de 2006). «Prevalence of urolithiasis in the autonomous city of Buenos Aires, Argentina». Urological Research (em inglês). 34 (1): 8–11. PMID16425020. doi:10.1007/s00240-005-0003-7A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)
↑ ab«Provinces of Cambodia» (em inglês). Statoids. 13 de maio de 2005. Consultado em 25 de fevereiro de 2008