Lightyear conta a história do jovem astronauta Buzz Lightyear, que, depois de ser abandonado em um planeta hostil com seu comandante e tripulação, tenta encontrar um caminho de volta para casa enquanto enfrenta uma ameaça na forma de Zurg. Inicialmente, o material de origem para Buzz Lightyear foi introduzido no filme direto para vídeo Buzz Lightyear of Star Command: The Adventure Begins (2000), que foi o piloto de uma série de televisão spin-off, Buzz Lightyear of Star Command (2000–2001). Depois de terminar o trabalho em Finding Dory (2016), MacLane, um fã de ficção científica, lançou a ideia de fazer um filme sobre Buzz Lightyear na Pixar. Para evocar os filmes de ficção científica que ele cresceu assistindo, os animadores queriam dar ao filme um visual "cinematográfico" e "volumoso". Michael Giacchino compôs a trilha sonora do filme.
Foi lançado pela Walt Disney Studios Motion Pictures em 17 de junho de 2022. Apesar de ter sido bem recebido pela crítica,[7] o filme foi um fracasso de bilheteria.[3]
Sinopse
A aventura de ação e ficção científica apresenta a história de origem definitiva de Buzz Lightyear - o herói que inspirou o brinquedo - apresentando o lendário patrulheiro espacial que conquistaria gerações de fãs.[8]
Em um episódio do The Ellen DeGeneres Show, Tom Hanks disse que o quarto filme seria o último da franquia principal de Toy Story. Ele disse que Tim Allen o "advertiu sobre o adeus final emocional entre seus personagens Woody e Buzz Lightyear em Toy Story 4".[11] No entanto, o produtor Mark Nielsen não descartou a possibilidade de um quinto filme afirmando: "Cada filme que fazemos, tratamos como se fosse o primeiro e o último filme que faremos, então você se força a mantê-lo acima. Você não sobe por cima dos esquis. Tem outro? Eu não sei. Se houver, é o problema de amanhã."[12] Pouco depois do lançamento do quarto filme, Annie Potts disse que apesar de não saber se outro filme seria feito, ela acredita que muitos fãs ficarão interessados em ver o que os brinquedos farão a seguir.[13] Alguns meses antes do lançamento do filme, Tim Allen deu a entender que um quinto filme é possível, ao mesmo tempo que expressou interesse em fazer outro filme, afirmando: "Assim que chegar a quatro, você ultrapassa essa trilogia [ponto], então eu não vejo nenhuma razão pela qual eles não fariam isso, certamente. Se você me perguntar, eu diria fazer cinco."[14] Em 10 de dezembro de 2020, no Disney Investor Day, Lightyear foi anunciado, um filme preliminarspin-off retratando a origem do personagem Buzz Lightyear no universo, com Chris Evans como a nova voz de Buzz Lightyear.[9][15] Segundo Evans, o filme não é baseado no brinquedo Buzz visto em filmes anteriores, mas serve como a "história de origem do humano Buzz Lightyear em que o brinquedo se baseia".[16]
Jenna Barbee, uma professor da Florida, então governada pelo trumpistaRon DeSantis, chegou a ser investigada por passar o filme para alunos da quinta série.[34][35] A cena em específico foi cortada pela Disney no meio de março de 2022, mas após a resposta do então CEO Bob Chapek ao Florida Parental Rights in Education Act e a polarização interna da empresa, a cena foi reinserida.[36][37] Em entrevista para a Variety, Evans disse sobre a cena que "me fizeram essa pergunta algumas vezes — é ótima, é maravilhosa, me faz feliz. É difícil não ficar um pouco frustrado que isso precisa ser um tópico sob discussão [...] O objetivo é chegar ao ponto que isso é a norma, e não precisa ser mares não desbravados, é só o jeito que ela é. A representação entre a empresa é como nós fazemos filmes".[38]
Bilheteria
Lightyear foi um fracasso de bilheteria, obtendo apenas U$ 226.4 milhões em todo o mundo contra um orçamento de U$ 200 milhões - nem todo o dinheiro arrecadado nas bilheterias ficou com o estúdio. O Deadline Hollywood calculou que o filme causou uma perda de U$ 106 milhões para o estúdio, contando todas as despesas.[39] Vários especialistas apontaram motivos para o fracasso do filme nas bilheterias. O Deadline Hollywood e a Variety atribuíram o desempenho ruim do filme a forte competição com os filmes Jurassic World: Dominion e Top Gun: Maverick, que estavam em cartaz na mesma época. Mesmo assim, tanto o Deadline como a Variety disseram que Lightyear foi uma decepção, dada a força da marca da Pixar e da franquia Toy Story.[40][41] O Los Angeles Times disse que o público não se interessou por Lightyear pelo filme não ser uma sequência direta de Toy Story e não ter outros personagens conhecidos da franquia, como o xerife Woody.[42] O The Hollywood Reporter falou que, além da forte competição com Jurassic World: Dominion e Top Gun: Maverick, a Disney fez uma campanha de marketing confusa para promover o filme.[43] O The Mercury News e o The Washington Post criticaram a inclusão de um casal de lésbicas no filme e o fato da Disney não ter escalado Tim Allen no papel de Buzz Lightyear, como ocorreu em Toy Story.[44][45] No Brasil, algo semelhante ocorreu, com parte do público criticando a escalação do ator e apresentador Marcos Mion para dublar o Buzz no filme em vez do dublador Guilherme Briggs, que dublou o personagem em Toy Story.[46] Outros especialistas de bilheteria disseram acreditar que o público estava desacostumado a ir ao cinema assistir aos filmes da Pixar, já que os últimos três filmes do estúdio, Soul, Luca e Red: Crescer é uma Fera foram lançados diretamente no Disney+ durante a pandemia de COVID-19, o que explicaria o fraco desempenho de Lightyear.[41][47] Outros analistas opinaram que, em muitas partes do mundo, uma grande parte do público ainda estava evitando ir aos cinemas por causa da pandemia.[48]
Streaming
Lightyear foi disponibilizado pelo serviço de streaming da Disney, Disney+, em 3 de agosto de 2022.[49]
Controvérsia
Lightyear foi banido nos Emirados Árabes Unidos e na Arábia Saudita por causa da cena de um beijo lésbico entre a personagem Alisha Hawthorne e sua namorada.[50]