Leis da RobóticaAs Três Leis da Robótica são, na verdade, três regras e/ou princípios idealizados pelo escritor Isaac Asimov a fim de permitir o controle e limitar os comportamentos dos robôs que este trazia à existência em seus livros de ficção científica. Asimov foi um prolífico escritor não apenas de ficção científica mas também de obras científicas, publicando ao todo mais de 500 livros e contos ao longo dos seus 52 anos de carreira; entre eles incluindo-se "Eu, Robô" e "Manual de Robótica, 56 Edição, 2058 d.C.".[2] As três diretivas que Asimov fez implantarem-se nos "cérebros positrônicos" dos robôs em seus livros são:[2][3]
Asimov foi crítico da peça teatral R.U.R. (1920) de Karel Čapek,[4] obra onde a palavra robot ("robô", em português), criada por Josef Čapek, irmão do autor, é apresentada pela primeira vez.[5] Apesar de suas críticas negativas, reconhecia o valor R.U.R., por esta ter introduzido a palavra "robô" na ficção científica.[4] Criou a Três Leis, a fim de evitar revoltas de robôs, como aquela mostrada na peça de Čapek [4] (ver: Rebelião das máquinas). O objetivo das Leis, segundo o próprio Asimov, era tornar possível a coexistência de robôs inteligentes — as Leis pressupõem inteligência suficiente para os robôs tomarem suas próprias decisões — e humanos; impedindo assim que aqueles venham a se rebelar contra ou mesmo subjugar estes. Adicionalmente, ainda segundo o próprio Asimov, em virtude das diversas interpretações que possam decorrer delas, as Leis lhe forneciam um mote valioso para um número grande das suas histórias. Ao fim, as Leis da Robótica não são per facto leis, mas sim diretivas que, mesmo oriundas de contos de ficção científica, qualquer pesquisador em inteligência artificial da atualidade gostaria de ver obedecidas por suas "criações" [2]. Em tempos atuais, diante dos contínuos avanços na áreas da biônica, cibernética e inteligência artificial, assim como as previsões de H. G. Wells sobre a bomba atômica em seus livros de ficção científica se tornaram realidade décadas depois, as diretivas de Asimov ganham a cada dia uma importância maior frente à realidade. No ritmo em que as coisas andam atualmente[6], muitos preveem que as Leis da Robótica em breve contarão com o status de legislação no mundo real. Referências
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