Lebensborn Nota: Não confundir com Lebensreform.
Lebensborn (traduzido do alemão arcaico, "fonte da vida") foi uma associação patrocinada pelo Estado nazista e apoiada pelas SS, cujo objetivo era aumentar a taxa de natalidade de crianças arianas com base na ideologia nacional-socialista de higiene racial e saúde. Isso deveria ser alcançado impedindo as mulheres e meninas solteiras de abortar, oferecendo partos em condições de anonimato, e colocando as crianças ilegítimas para adoção, preferencialmente por famílias de membros da SS.[1][2] O programa foi implementado na Alemanha e em algumas partes da Europa ocupada pela Alemanha Nazista. O Lebensborn foi responsável pelo sequestro de milhares (50 mil ou duzentos mil, não se sabe o número exato) de crianças das áreas ocupadas pela Alemanha, como a Polónia. Se estas fossem consideradas "arianas" (ao contrário da crença comum, os arianos, de origem nos Cáucasos, não eram louros de olhos azuis, mas brancos, altos e, em geral, de olhos e cabelos castanhos escuros) eram colocadas sob nova identidade em casas "Lebensborn" no Reich ou nos territórios ocupados.[2] Objetivos
Fundamentações
O "Lebensborn" era, em suma, a tentativa de execução dos fundamentos citados acima, principalmente no que se diz respeito aos cuidados relacionados à gestação. Foram criadas casas, onde as gestantes poderiam dar a luz de forma anônima. Pelo menos durante o começo do projeto, foram aceitas somente mães solteiras que condiziam com as requisitos de "raça higiênica" dos nazistas. Referências
Bibliografia
Ligações externas
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