Laurinda Hoygaard
Laurinda de Jesus Fernandes Hoygaard é uma professora universitária, economista, consultora de negócios e empresária angolana. Em 1997 tornou-se reitora universitária e a primeira mulher a dirigir uma universidade em Angola.[1][2][3] Foi decana da Faculdade de Economia da Universidade Agostinho Neto até 2013, quando aposentou-se. Entre 2013 e 2015 serviu também como reitora da Universidade Privada de Angola. PercursoLaurinda licenciou-se em economia pela Universidade de Luanda, e fez o seu doutoramento em ciências económicas pela Universidade Técnica de Dresden, Alemanha. A sua carreira académica, científica e administrativa foi feita na Universidade Agostinho Neto, tendo sido eleita como primeira reitora desta comunidade académica em 1997. É especialista em disciplinas de macroeconomia, política e desenvolvimento económico, entre outras. Em simultâneo com o seu percurso estudantil e profissional exerceu altos cargos em ministérios e comissões da administração pública. Exerce também funções de consultoria, na elaboração de estudos, projectos e acções de formação profissional, em instituições universitárias e outras organizações, nacionais e internacionais.[4] É membro fundador de organizações nacionais e internacionais. Em Angola, participou e organizou diversos fóruns de debate. Esteve também presente em variadas conferências internacionais em representação de Angola, quer no âmbito universitário quer de outras organizações como a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.[5] Sua eleição como reitora da Universidade Agostinho Neto (UAN) aconteceu em 1997 e foi a primeira vez que uma mulher passou a dirigir uma universidade no país. Dado que Laurinda recusou acatar as imposições à gestão da Universidade, julgando ser este um ataque frontal a independência acadêmico-científica da instituição, o judiciário julgou por bem afastar a reitora e seu corpo administrativo definitivamente de suas funções em 1999 sob indicação do Ministério da Educação do professor Mário Fresta, da Faculdade de Medicina da UAN, como seu substituto.[6] Em resposta, ela processou e venceu em tribunal contra o Ministério da Educação de Angola por ter perdido sua posição de reitora da Universidade para outra pessoa apontada pelo Ministro.[4] Fez parte do júri dos Prêmios Personalidades do Ano de 2018 do Novo Jornal, de Luanda.[7] Em 2021, foi escolhida como um dos nomes que integram o Conselho Econômico e Social, criado pelo presidente de Angola com o objetivo de assegurar uma participa o mais activa dos seus integrantes na programação e execução das tarefas do desenvolvimento nacional, em uma relação mais estreita entre o Governo e a sociedade civil. O Conselho é formado por especialistas e gestores, com experiência ao nível nacional e internacional, que irão cumprir um mandato de dois anos.[8][9][10] Obras
Reconhecimentos e Prêmios
Referências
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