Lathyrus latifolius
A Lathyrus latifolius, comummente conhecida como cizirão[1](não confundir com a lathyrus cicera com quem partilha este nome[2]), é uma espécie de planta com flor, herbácea e rizomatosa, pertencente à família das fabáceas e ao tipo fisionómico dos hemicriptófitos[3] escandentes.[4] Nomes comunsDá ainda pelos seguintes nomes comuns: cigerão[5] (não confundir com a vicia hirsuta que com ela partilha este nome) e cizirão-de-flor-grande[3]. TaxonomiaA autoridade científica da espécie é L., tendo sido publicada em Species Plantarum 2: 733. 1753.[6] CitologiaO número de cromossomas da Lathyrus latifolius e de táxones infra-específicos: 2n=14[7] Etimologia
Sinonímia
DescriçãoPlanta trepadora, com gavinhas, que cresce a partir de um caule lenhoso subterrâneo e vertical, que pode ascender até uma média de 75 centímetros, podendo, inclusive, ultrapassar os 150 centímetros de altura.[11] Os caules, ramificados, com duas alas longitudinais de 1-3 mm de grossura, têm folhas pecioladas, divididas em dois segmentos que podem chegar aos 80 milímetros de comprimento. No que toca ao formato, as folhas são lanceoladas e exibem nervuras paralelas às bordas. [11] Junto ao caule, na base do pé das folhas, situam-se umas estípulas ovadas, com um pecíolo virado para atrás.[11] As flores surgem de Maio a Agosto, têm cerca de 25 milímetros de comprimento, crescem em cachos pé comprido com cerca de 10 a 20 centímetros.[3] Ao princípio as flores assumem uma coloração rosada clara, que depois vai escurecendo.[11] O fruto é um legume alongado e glabro que pode medir entre 5 e 12 milímetros, com 10 a 18 sementes arredondadas, aplanadas e de cor pardacenta.[11] DistribuiçãoÉ natural do Centro, Sul e Leste Europeu, com presença não despicienda no Norte de África, tendo sido introduzida no continente americano.[3] PortugalTrata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental. Mais concretamente, pode encontrar-se em todas as zonas do Nordeste, na Terra Fria Transmontana, no Centro-oeste calcário, no Centro-oeste olissiponense, no Centro-leste de campina e no Centro-sul miocénico. [3] Em termos de naturalidade é nativa da região atrás indicada. EcologiaMedra tanto em ermos sáfaros, como em courelas agricultadas.[3] Também é capaz de prosperar em relvados húmidos, em sebes-vivas e nas cercanias de bosques.[4] ProtecçãoNão se encontra protegida por legislação portuguesa ou da Comunidade Europeia. Referências
Ligações externas
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