Língua dácia
O dácio é uma língua extinta, que se desenvolveu a partir do proto-indo-europeu (PIE) na região dos Cárpatos por volta de 2500 a.C., e provavelmente deixou de ser falada em 600. No século I, era o idioma predominante da antiga região da Dácia, provavelmente da Mésia e algumas regiões vizinhas. As evidências disponíveis, que são escassas, sugerem que o dácio pertenceria ao grupo satem das línguas indo-europeias.[1][2] O dácio é considerado por alguns estudiosos[3] como um dialeto do trácio, ou vice-versa; o termo daco-trácio (ou traco-dácio) é utilizado por alguns linguistas para descrever este idioma comum, ou o ramo do indo-europeu do qual estes dialetos teriam se originado. Também é considerado por outros linguistas, no entanto, um idioma separado do trácio, porém com algum parentesco com ele e o frígio;[4] ou um idioma sem qualquer relação com estas duas línguas com exceção da distante origem indo-europeia comum, como propôs Vladimir Georgiev em 1977. [5] Restam pouquíssimos vestígios do idioma dácio. Ao contrário do frígio, sabe-se apenas de uma única inscrição dácia que tenha sobrevivido até os tempos modernos.[6][7] Em fontes literárias antigas, existe uma lista de nomes de plantas e ervas medicinais em dácio mencionada em diversos textos,[8][9] que inclui cerca de 60 nomes de plantas mencionadas por Dioscórides.[10] O dácio também conhecido a partir de 1 150 nomes próprios[7][11] e cerca de 900 topônimos.[7] Algumas palavras do albanês e do romeno podem ter se originado a partir de idiomas antigos dos Bálcãs, como o dácio (ver Lista de palavras de origem dácica). Ver tambémReferências
BibliografiaObras antigas
Obras modernas
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