Kiyoharu
Fora da indústria musical, administra sua marca de roupas Moonage Devilment. Também é dono de um open bar em Roppongi, Tóquio.[1] Carreira musical1989–1999: Início e KuroyumeVer artigo principal: Kuroyume
Kiyoharu começou a carreira musical no segundo ano do ensino médio, quando entrou em uma banda cover de The Williard. Já sua primeira banda autoral chamava-se Double Bed e por volta de 1989, esteve na banda Sus4, onde Hitoki, baixista do Kuroyume, era roadie. Os dois se juntaram a banda Garnet de 1990 a 1991 e então a deixaram para formar o Kuroyume. Kuroyume se tornou uma das bandas mais influentes da cena visual kei, comparável a X Japan e Luna Sea segundo o Allmusic, vendendo mais de 5 milhões de discos no total.[1][2][3] Kuroyume entrou em um hiato inesperado 29 de janeiro de 1999. Exatamente dez anos depois, em 2009, a dupla cessou-o e fez uma apresentação de encerramento Nippon Budokan.[4] Porém, no ano seguinte anunciou sua reativação oficial, lançando dois álbuns de estúdio até retornar a inatividade em 2015.[2] Em 2025 farão um show único em Tóquio.[5] 1999–2003: Sads e FullfaceVer artigo principal: Sads
Após a separação do Kuroyume em 1999, o cantor imediatamente formou o Sads.[6] Neste mesmo ano participou do primeiro álbum de tributo ao guitarrista hide, Hide Tribute Spirits, com Shoji, na faixa "Beauty & Stupid".[7] O Sads alcançou primeira posição na Oricon com seu segundo álbum de estúdio, Babylon (2000) e o single "Bōkyaku no Sora" se tornou um hit.[8] Kiyoharu disse que logo após formar o Sads, ele sentiu uma sensação de vazio, que cessou com o lançamento de Babylon. Ele também afirmou que o Sads foi "a banda mais intensa que eu já fiz".[9] Em 2001 Kiyoharu abriu sua própria gravadora, a Fullface Records, que promoveu bandas como Merry.[10] O baterista Eiji Mitsuzono anunciou sua saída do Sads em 2003, levando a banda a entrar em hiato indefinido.[10] Eles voltaram junto com o Kuroyume em 2010 e entraram em hiato novamente em 2018.[1] Retornarão em 2024 com três shows no Japão.[5] 2004–presente: Carreira soloKiyoharu decidiu tornar-se artista solo com a dissolução do Sads em 2003, lançado primeiramente o DVD Aurora no mesmo ano.[1] No ano seguinte lançou seu álbum de estreia, Poetry, onde colaborou com vários artistas, como Morrie, Sugizo e Ken. A musicalidade da sua carreira solo se tornou mais melódica do que o estilo punk do Sads e do Kuroyume.[10] Também apresentou a abertura do show de David Bowie no Japão.[11] Em 2005 lançou mais dois álbuns: Mellow em março e Kanno Boogie em dezembro. Também participou do primeiro álbum de tributo ao Buck-Tick, na faixa "Just One More Kiss".[12] O quarto álbum, Vinnybeach ~Kakuu no Kaigan~, foi lançado em 2006 e contou com duas canções na trilha sonora do anime The Wallflower: "Slow" como abertura e "Carnation" como encerramento. A autora do mangá admitiu ser uma grande fã do cantor.[13] No ano seguinte lançou o álbum Forever Love, em homenagem ao seu pai, que veio a falecer.[14] Lançou dois mini álbuns de regravações, Light ~saw the light and shade~ e Shade ~saw the light and shade~ em 2008.[10] Diante do encerramento oficial do Kuroyume em 2009, o cantor lançou o álbum solo de regravações do Kuroyume Kuroyume SELF COVER ALBUM『MEDLEY』 em 28 de janeiro.[15] Todavia em 2010, ele anunciou a reativação oficial do Kuroyume e do Sads,[16] lançando álbuns como Kuro to Kage (2014, Kuroyume) e The 7 Deadly Sins (2010, Sads), por exemplo. As duas bandas seguiram em atividade junto com sua carreira solo. Em 23 de maio de 2012 ele lançou o single "Ryuusei/the sun", onde Inoran, guitarrista do Luna Sea, participou do videoclipe da canção "The Sun".[17] O álbum Under the Sun estava programado para ser lançado em 10 de outubro, mas foi adiado para 7 de novembro devido a atrasos na produção.[18] Participou do álbum de tributo ao Dead End, uma das bandas que mais o influenciaram, em 2013.[19] Seus quatro primeiros álbuns de estúdio solo foram remasterizados e relançados com faixas bônus em novembro de 2014.[20] Em 2015 iniciou a série de shows acústicos Monthly Plugless Mardi Gras.[11] Em 30 de março de 2016 estreou seu oitavo álbum de estúdio solo, Soloist.[21] Em 2017 participou do álbum de Sugizo, Oneness M, na faixa "Voice".[22] Também participou do álbum de tributo a D'erlanger com um cover de "Sadistic Emotion", e em 16 de setembro participou do festival da banda Abstinence's Door #009.[23] No ano seguinte lançou seu nono álbum, o poético Yoru, Carmen no Shishuu.[24] Em 2019, o músico se transferiu para a Pony Canyon e lançou um álbum de regravações.[25] Japanese Menu/Distortion 10, o décimo álbum, foi lançado em março de 2020. A canção "Survive of Vision" foi usada como tema de abertura do anime Blade of the Immortal.[26][27] Em 30 de outubro, no dia de seu aniversário de 52 anos, lançou sua primeira autobiografia. O objetivo inicial era lançá-la em seu aniversário de 50 anos.[1] Para se recordar dos fatos precisamente, ele consultou sua própria página na Wikipédia.[28] Kiyoharu anunciou o lançamento de uma trilogia de singles produzidos por Taiji Sato em 2021, começando com "Gaia" em outubro, seguido por "Regret" e "L".[29][30] Em setembro de 2023 foi anunciado o seu 11° álbum de estúdio, Eternal, inicialmente marcado para 8 de novembro, adiado para o dia 29 e depois adiado indefinidamente por conta de atrasos na produção.[31][32] Em 9 de fevereiro de 2024 foi lançado o single promocional do álbum "Saint" e sua data de lançamento oficial foi anunciada, 20 de março de 2024. Dessa vez, o álbum seria lançado pela Yamaha.[33] A banda de rock Boris fez uma turnê pela Austrália com Kiyoharu em março de 2024. O cantor foi ato de abertura de cinco dos seis shows e esta será a primeira apresentação dele no país.[34][35] Em comemoração aos 30 anos desde sua estreia em uma grande gravadora, Kiyoharu anunciou a grande turnê no Japão Tenshi no Uta - Never End Extra, que conta com vários shows solo, shows em conjunto com o Boris, três shows do Sads e um show do Kuroyume como encerramento, marcando o retorno das duas bandas desde o hiato. Ela começou em março de 2024 e irá até fevereiro de 2025.[5] Carreira como designerKiyoharu também é modelo e designer, possuindo sua própria marca de moda chamada Moonage Devilment, além de colaborar com marcas como Justin Davis e Chrome Hearts.[1] Em 2015, a marca abriu sua primeira loja oficial em Shibuya chamada Mardi Gras. A loja também vende produtos das marcas que ele colabora, como a Black Moral do the GazettE.[36][11] Vida pessoalKiyoharu Mori (森清治 Mori Kiyoharu?) nasceu em 30 de outubro de 1968 na cidade de Tajimi, província de Gifu. Ele é o filho mais velho de três irmãos e frequentou o ensino médio na Escola Técnica de Tajimi cursando design. Após se formar no ensino médio, conseguiu um emprego em uma fábrica e dois anos depois foi considerado apto por seu pai para trabalhar na fábrica dirigida por ele. Depois de um ano, deixou o emprego para se concentrar na sua carreira musical.[1] Em 1998, o cantor se casou, porém a identidade de sua esposa não foi revelada. Ele tem duas filhas, sendo Yuki a mais velha e a mais nova Shion.[1] Ele e Hyde possuem uma relação próxima desde o início de suas carreiras até hoje,[37] tocando em diversos eventos e até aparecendo juntos em uma edição da revista Shoxx.[10] O músico também tem uma relação próxima com Takanori Nishikawa, Sugizo, Morrie, Ruki, entre outros.[1] InfluênciaKiyoharu e suas respectivas bandas são considerados uma grande influência na cena visual kei do Japão. O visual, estilo e carisma de Kiyoharu foi citado como influência por diversos músicos como Kyo do Dir en grey, Ruki do The Gazette, Mao do SID,[2] Gara do Merry,[10] Hazuki do lynch.[38] e Jojo do The Gallo.[39] InfluênciasO músico afirma que seu estilo vocal foi inspirado principalmente pelo vocalista Morrie do Dead End e sua musicalidade inspirada por Jun do The Williard. Outras bandas e artistas que o marcaram são The Street Slider, Gastunk, Asylum e Masahide Sakuma.[40] Discografia
Referências
Ligações externas
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