Kepler-70 (anteriormente chamada de KOI-55 e também chamada de KIC 5807616) é uma estrela localizada a 4200 anos-luz da Terra na constelação de Cygnus com uma magnitude aparente visual de 14,87,[4] assim necessitando o uso de telescópios com uma abertura de 40 cm ou mais para sua visualização.[5][6] É uma estrela subanã B que passou pelo estágio de gigante vermelha há cerca de 18,4 milhões de anos, e agora está fundindo hélio em seu núcleo. Uma vez queimado todo seu hélio, a estrela se tornará uma anã branca.[7] Tem um raio relativamente pequeno, apenas 20,3% o do Sol, estando entre as menores estrelas conhecidas.[1] Possui três planetas não confirmados, Kepler-70b, Kepler-70c e Kepler-70d.[8]
Sistema planetário
Em 26 de dezembro de 2011, a evidência de dois exoplanetas de período extremamente curto, Kepler-70b e Kepler-70c, foi anunciada por Charpinet et al.[9] Eles foram detectados pela reflexão da luz da estrela causada pelos próprios planetas, e não por uma variação na magnitude estelar aparente causada por eles transitando pela estrela.
As medições também sugeriram um corpo menor entre os dois planetas candidatos; isso permanece não confirmado.
Se esses planetas existem, então as órbitas de Kepler-70b e Kepler-70c têm uma ressonância orbital de 7:10 e têm a maior aproximação entre planetas entre qualquer sistema planetário conhecido. No entanto, pesquisas posteriores[10] sugeriram que o que havia sido detectado não era de fato o reflexo da luz dos exoplanetas, mas a pulsação estelar "visível além da frequência de corte da estrela". Pesquisas posteriores[10] indicaram que os modos de pulsação estelar eram de fato a explicação mais provável para os sinais encontrados em 2011, e que os dois exoplanetas provavelmente não existiam.
Se Kepler-70b existe, então é o exoplaneta mais quente já descoberto, com uma temperatura de 7288 K,[7] a mesma de uma estrela do tipo espectral F0.