Kınalıada Nota: "Prote" e "Proti" redirecionam para este artigo. Para a ilha grega ao largo do Peloponeso, veja Prote (Messénia).
Kınalıada (em grego: Πρώτη; romaniz.: Próti), também conhecida como Prote ou Akroni, é uma das nove ilhas que constituem o arquipélago das ilhas dos Príncipes (em turco: Adalar) e administrativamente são um distrito da área metropolitana de Istambul, Turquia. Em 2000, tinha 3 318 habitantes permanentes.[1] DescriçãoSitua-se no mar de Mármara, a sudeste do centro de Istambul, em frente ao subúrbio de Maltepe e é a mais ocidental das ilhas dos Príncipes, portanto a mais próxima da parte europeia de Istambul. O nome turco da ilha signfica ilha (ada) da hena (kına), uma referência à cor da terra da ilha, que é vermelha devido às minas de ferro e cobre que lá existiram. A circulação de veículos motorizados ou de tração animal é proibida na ilha. Tem cerca de 1,5 de comprimento por 1,1 km de largura. É a quarta maior ilha de Adalar e tem três grandes colinas: Çınar, na parte ocidental, Teşvikiye, a mais alta, com 115 metros, situada ao lado de Çınar, e Hristo, com 93 metros, em cujo cume se encontra o Mosteiro da Transfiguração (ou de Histro ou Christo), pertencente à Igreja Ortodoxa Grega. No lado ocidental da colina de Histro situa-se a baía de Manastır, em cuja costa norte há pequenos buracos resultantes de mineração, que são uma das atrações turísticas da ilha.[1] O clima de Kınalıada é mais áspero do que o das outras ilhas dos Príncipes. É relativamente pouco florestada, ao contrário do resto do arquipélago. Devido a isso, a ilha não é usada para veraneio pelos istambulitas, entre os quais é popular arrendar ou ter casas de férias nas ilhas Adalar. Em contrapartida é rica em pedra, que foi usada durante o período bizantino na construção das Muralhas de Constantinopla. As pedreiras da ilha forneceram igualmente pedra na construção da doca de Tophane e do porto de Haydarpaşa, no século XIX. HistóriaDurante o período bizantino, quando era conhecida como Prote, à semelhança de outras ilhas do aqruipélago, a ilha era usado como local de exílio de dignitários caídos em desgraça. Depois de 1833 instalaram-se os primeiros habitantes arménios, cuja população aumentou com a criação dos serviços de ferryboat em 1846, a ponto de se tornar maioritária na ilha. Os arménios construíram a igreja arménia de Surp Krikor Lusavoriç (São Gregório, o Iluminador) e a Escola Arménia de Nersesyan em 1857, que tiveram um papel importante na revitalização da ilha. Os principais edifícios construídos pela minoria grega local são a Igreja Panayia e a Escola Primária Grega, construída em 1869. A Escola Primária Tuca começou a funcionar em 1935. A mesquita de Kınalıada foi construída em 1963.[1] A ilha não dispunha de água canalizada ou eletricidade até 1947. Até 1981, quando foi construída uma rede de distribuição de água ligada ao continente, o abastecimento de água era assegurado por cisternas e era frequente haver faltas de água. Na última década do século XX o número de habitantes teve grandes oscilações: de 3 943 em 1990, desceu para 2 539 em 2000, antes de voltar a subir para os 3 318 de 2000.[1] Exilados famosos em Prote:
Outros residentes célebres:
Notas e referências
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