Julian Alaphilippe
Em 2019 foi galardoado com a Bicicleta de Ouro como o melhor ciclista do ano.[1] É irmão do também ciclista Bryan Alaphilippe.[2]
TrajectóriaPassou a profissionais 2013 nas fileiras do Etixx-iHNed, filial de Omega Pharma-Quick Step. Depois de obter a vitória numa etapa e na classificação da regularidade do Tour de l'Avenir, em 2014 passou à primeira equipa, obtendo bons postos em etapas da Volta à Catalunha e sua primeira vitória numa etapa do Tour de l'Ain. Para a temporada de 2015, após ficar segundo numa etapa da Volta à Catalunha deu uma verdadeira exibição com tão só 22 anos nas clássicas das Ardenas, ao ficar sétimo na Amstel Gold Race que ganhou seu colega de equipa Michał Kwiatkowski, e segundo tanto na Flecha Valona como na Liège-Bastogne-Liège superado só pelo corredor espanhol Alejandro Valverde. Competiu no ciclismo nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, representando França.[3] Depois repetiu o segundo posto na Flecha Valona, também depois de Valverde, e ganhou o Volta à Califórnia.[4] Competiu na prova olímpica de rota no Rio de Janeiro, onde ficou quarto. Ao início da temporada de 2017 conseguiu a liderança em Paris-Nice, levando o maillot amarelo durante três dias e ganhando a primeira contrarrelógio de sua carreira, ainda que terminou quinto na classificação final. Também conseguiu o seu segundo pódio num monumento, ao terminar terceiro na Milão-Sanremo. A 26 de agosto de 2017 conseguiu a sua primeira vitória numa das 3 grandes voltas ao impor-se na 8.ª etapa da Volta que terminava no alto do Xorret do Catí, na província de Alicante.[5] Em 2018 consagrou-se entre os melhores corredores do mundo com importantes vitórias: em provas de um dia, Flecha Valona (impondo-se ao mais laureado da história nesta clássica, Alejandro Valverde)[6] e Clássica de San Sebastián.[7] Fez um grande Tour de France esquecendo-se da geral e procurando fugas que lhe acabaram reportando duas vitórias de etapa e o maillot da montanha, sendo um dos ciclistas mais combativos e que mais se deixaram ver. Ao Mundial em estrada chegou como grande favorito junto a Valverde, mas não aguentou nas rampas mais duras onde se decidiu a carreira (curiosamente cedeu ante o empurre de seu colega de selecção Bardet) e acabou chegando oitavo. No Tour de France de 2019, o ciclista galês atingiu a sua terceira vitória no Tour de France depois de ganhar na terceira etapa com a subida do Épernay. A falta de 15 quilómetros deixou atrás a todo o pelotão e adiantou aos rivais que ainda estavam escapados e sem lhes dar opção de seguir a sua roda. Depois desta etapa, vestiu-se o maillot amarelo de líder da carreira pela primeira vez na sua vida.[8] Conseguiu aguentar o maillot amarelo durante várias jornadas, ganhando inclusive de forma surpreendente a contrarrelógio de Pau e juntando-se com os melhores nas etapas dos Pirenéus, a tal ponto de chegar a ser considerado como grande favorito para levar-se a ronda gala. Não obstante, perdeu a liderança na antepenúltima etapa em favor do futuro ganhador Egan Bernal nas etapas alpinas. Finalmente acabou 5.º na classificação geral e levou-se o prêmio ao ciclista mais combativo da edição. Palmarés
Resultados em Grandes Voltas e Campeonatos do MundoDurante a sua carreira desportiva tem conseguido os seguintes postos nas Grandes Voltas e nos Campeonatos do Mundo:
-: não participa Classificações mundiais
Legenda : nc = não classificado
Prêmios e reconhecimentosEquipas
Notas e referências
Ligações externas
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