José Osvaldo de Araújo![]() José Oswaldo de Araújo (Dores do Indaiá, 11 de março de 1887 - Vespasiano, 13 de fevereiro de 1975[1]) foi um poeta, professor, escritor, advogado, jornalista, político, banqueiro e empresário brasileiro. Foi membro da Academia Mineira de Letras, e prefeito da capital mineira de Belo Horizonte.[2][3] BiografiaJosé Oswaldo de Araujo nasceu em Dores do Indaiá, em 11 de março de 1887. Era filho de José Pedro de Araújo Lima, coletor de impostos federais e estaduais da cidade. Sua mãe era Firmina Melo Araujo. Em 1907 foi para Belo Horizonte, afim de concluir seus estudos, no externato do Ginásio Mineiro. Na instituição, tornou-se uma figura destacada e recebeu várias homenagens. Posteriormente se formou em Direito.[4] A sua entrada no jornalismo ocorreu depois, como repórter e fundador do Diário de Minas, onde chegou a ocupar o cargo de diretor. Também foi retador de alguns jornais e revistas. Como empresário no ramo fiscal, foi fundador e diretor presidente da Companhia de Seguros Minas Brasil, e participou, também, do Banco de Minas Gerais, instituição pela qual chegou a ser vice-presidente.[4] Em 1917 casou-se com Clelia Campos Continentino, com quem teve três filhos: Maria Clélia de Araújo Santos, Myriam Continentino de Araújo Penna e Alberto Oswaldo Continentino de Araújo[4]. É avô do Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, imortal pela Academia Mineira de Letras e prefeito de Ouro Preto.[5] Paralelamente a sua vida profissional também se dedicou a literatura, tendo escrito versos, estudos literárias e crônicas[4]. Escreveu, entre outros, "Canções de um sonho distante" e "Palavras que lembram momentos amáveis".[5] Academia Mineira de LetrasFoi o 1º sucessor da cadeira número 2, cujo patrono é Arthur França. Chegou a ser presidente da Academia Mineira de Letras entre 1965 e 1966.[6] Prefeitura de Belo HorizonteAssumiu a prefeitura de Belo Horizonte em 18 de abril de 1938, ficando no cargo até 19 de outubro de 1940.[7][8] Era membro do partido progressista. Seu mandato foi marcado por um grande desenvolvimento economico, que possibilitou a feitura do ousado plano de modernização do seu sucessor, Juscelino Kubitschek.[9][10]
Referências
|
Portal di Ensiklopedia Dunia