Foi batizado na Paróquia de Santo André - igreja da Graça -, em Lisboa, sendo filho de Jerónimo de Morais Sarmento, capitão de caçadores 4, e de D. Maria Emília de Almeida Morais, ambos naturais de Aveiro. Teve por padrinho de batismo José Estêvão, de quem recebeu o nome.[2]
Casou em Lisboa, na igreja de Santa Isabel, a 24 de maio de 1869, com D. Adelaide Elvira da Ponte Tavares, natural de Lisboa, filha de Cláudio da Ponte Tavares e de D. Vicência Maria da Ponte Tavares. Tiveram António Rodrigues Sampaio por padrinho de casamento.[4]
Na carreira militar, seguiu a arma de Infantaria e, em 1901 é nomeado general de brigada, reformando-se em 1919 já como general de divisão. Foi comandante da Escola do Exército pelo Governo Provisório do regime republicano. Foi professor da Escola de Guerra e da Escola Militar.
Como político, fez parte do Partido Regenerador, chegando a Ministro da Guerra em Abril de 1896. Neste cargo, alterou diversos regulamentos e o Código de Justiça Militar.
Foi um dos fundadores do jornal "Diário Popular" e director da "Revista Militar".
Entre 1898 e 1904 foi Director do Colégio Militar e, posteriormente, o primeiro presidente da Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar.[5]
↑Matos, Alberto da Costa; prefácio: José Alberto Loureiro dos Santos (2013). O Colégio Militar: berço de grandes portugueses. Lisboa: Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar. ISBN978-989-96104-0-8
↑Matos, Alberto da Costa; prefácio: António dos Santos Ramalho Eanes (2009). O Colégio Militar na Toponímia Portuguesa. Lisboa: Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar. ISBN978-989-96104-0-8
Redacção Quidnovi, com coordenação de José Hermano Saraiva, História de Portugal, Dicionário de Personalidades, Volume XIX, Ed. QN-Edição e Conteúdos,S.A., 2004