José Carlos Loureiro
José Carlos Loureiro (Covilhã, 2 de Dezembro de 1925 – Valbom, Gondomar, 30 de agosto de 2022[1]) foi um arquiteto português, figura destacada no seio da terceira geração de arquitetos modernistas.[2][3] BiografiaAté 1972, foi assistente da cadeira de Arquitetura[2] e, depois, docente na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, onde se licenciara[2] com uma tese denominada "Azulejo na Arquitectura". A sua intensa atividade como arquiteto foi variada e abrangeu vários projetos e estudos para habitação, renovação urbana, construção de edifícios comerciais e de serviços e planeamento urbanístico. De entre os diversos trabalhos realizados ou iniciados na sua longa vida de arquiteto, destacam-se os seguintes: o Edifício Parnaso e o Pavilhão dos Desportos, nos jardins do demolido Palácio de Cristal, ambos no Porto,[2] a sua habitação própria em Valbom, Gondomar, uma residência paroquial em Oliveira do Hospital, habitações para bombeiros voluntários, em Leça da Palmeira, uma pousada em Bragança,[2] um prédio na Foz do Douro, a Central Térmica do Douro ou da Tapada do Outeiro,[2] a cadeia do Sabugal, a Estação Fronteiriça de Valença, blocos residenciais, habitações individuais, etc.[2] A partir de 1960, trabalhou sempre em associação com o arquiteto Luís Pádua Ramos. Com ele e com o Arq.º Luís Cunha, obteve o 1.º Prémio no Concurso de Anteprojetos para uma Colónia de Férias de 1300 pessoas.[2] Nessa época, projetou a moradia para o pintor Júlio Resende,[4] em Gondomar, o Hotel D. Henrique no Porto, o mercado de Barcelos, vários edifícios habitacionais na cidade de Aveiro e um conjunto habitacional no antigo campo do Luso no Porto. Participou na 1.ª Bienal de São Paulo e no Congresso da U.I.A., em Lisboa, e obteve Menção Honrosa na Exposição de Arte dos Jogos Olímpicos de Verão de 1952, em Helsínquia.[2] Na década de 1970 trabalhou em vários projetos em regime de coautoria: o Conservatório Regional de Aveiro, edifícios da UAP, no Porto; uma agência bancária em Braga e a Igreja de Valbom. Com projeto dos anos 80, mas com inauguração em 1991, concebeu também o Fórum da Maia. José Carlos Loureiro fez ainda o Plano de Urbanização da cidade de Barcelos, para onde projetou também o edifício do Tribunal. Foi membro da Organização de Arquitectos Modernos.[3] Referências
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