Jorge Guimarães (veterinário)![]()
Jorge Almeida Guimarães GCNMC • ComMD (Campos dos Goytacazes, 28 de janeiro de 1938) é um médico veterinário, bioquímico, pesquisador e professor universitário brasileiro. Grande oficial da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro titular da Academia Brasileira de Ciências, Jorge lecionou em várias universidades brasileiras, sendo professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).[2] Foi diretor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e secretário do Ministério da Ciência e Tecnologia até fevereiro de 2003.[2] BiografiaJorge nasceu em 1938, em Campos dos Goytacazes. É um dos nove filhos de um casal de camponeses. Seu pai nunca foi à escola e aprendeu a ler com sua mãe, que tinha apenas o curso primário. Foi criado em uma propriedade rural e só frequentou a escola depois dos 10 anos. A família vivia com muito pouco e depois da tuberculose da mãe, os irmãos mais velhos de Jorge convenceram a família a se mudar para o Rio de Janeiro. Seu pai trabalhava na prefeitura, mas não se adaptava.[3] No final da Segunda Guerra Mundial, seu pai soube que Getúlio Vargas tinha feito um grande projeto de reforma agrária, na região de Itaguaí, para assentar famílias de imigrantes japoneses e presentear ex-pracinhas que voltaram da guerra. Seu pai então convenceu um ex-pracinha a ser meeiro da propriedade dele.[3] Ingressou em uma escola técnica agrícola próxima ao assentamento em que vivia com a família, que o levou a ingressar no curso de veterinária da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, onde se deparou com a bioquímica, em especial a química de proteínas.[3] Presidência da CAPESEm 6 de fevereiro de 2004, sucedeu Marcel Bursztyn como presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) a convite do ministro recém-empossado da Educação Tarso Genro.[4] Em 2005, foi premiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a Ordem do Mérito da Defesa no grau de Comendador suplementar.[1] Guimarães permaneceu mais de uma década no cargo, sendo ao fim sucedido por Carlos Nobre em 7 de maio de 2015, já no governo Dilma Rousseff.[5] Referências
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