John Morton
John Morton (1725 – 1 de abril de 1777) foi um fazendeiro, topógrafo, e jurista da Província da Pensilvânia e um dos Fundadores dos Estados Unidos. Como um delegado para o Congresso Continental durante a Revolução Americana, ele foi um dos signatários da Associação Continental e da Declaração de Independência dos EUA. Morton obeteve o voto de desempate que permitiu a Pensilvânia votar a favor da Declaração de Independência. Morton presidiu o comitê que escreveu os Artigos da Confederação. Início da vidaMorton nasceu em em 1725 - a data exata é desconhecida - em Ridley Township, Condado de Chester, na Pensilvânia, que agora faz parte de Delaware County.[1] Seu pai, John Morton (Sênior), era finlandês, de onde posteriormente se tornaria parte do Reino da Suécia. Com isso, seus nomes seriam modificados. Por exemplo, o nome de seu bisavô, Martti Marttinen, ou Måns Mårtensson (em sueco) mais tarde seria traduzido como Morton.[2] Morton era o único filho de seu pai, que morreu em 1724, antes de Morton nascer.[3] Quando ele tinha cerca de sete anos, sua mãe casou-se com John Sketchley, um agricultor de ascendência inglesa. Por volta de 1748, Morton casou-se com Ann Justis, a bisneta de colonos finlandeses para a Novo Suécia. O casal teria nove filhos. Morton foi um membro ativo da Igreja Anglicana no Condado de Chester. Carreira política![]() Morton foi eleito para a Assembleia Provincial de Pensilvânia, em 1756. No ano seguinte, ele também foi nomeado juiz de paz, cargo que ocupou até 1764. Ele serviu como delegado para o Congresso da Stamp Act em 1765. Ele demitiu-se da Assembleia em 1766 para servir como o xerife do Condado de Chester. Ele voltou para a Assembleia, em 1769, e foi eleito Orador em 1775. Enquanto isso, sua carreira judiciária atingiu o seu auge com a sua nomeação como adjunto de justiça da Suprema Corte da Pensilvânia, em 1774.[3] Morton foi eleito para o Primeiro Congresso Continental em 1774, e para o Segundo Congresso Continental em 1775. Ele cautelosamente ajudou a mover Pensilvânia em direção à independência, apesar de oposição radical da Constituição de Pensilvânia de 1776. Em junho de 1776, o Congresso começou o debate sobre uma resolução da independência, e a delegação de Pensilvânia ficou dividida, com Benjamin Franklin e James Wilson em favor de declarar a independência, e John Dickinson e Robert Morris em favor dos britânicos. Morton mostrou-se indeciso até 1º de julho, quando ficou do lado de Franklin e Wilson em prol da Independência. Quando a votação final foi feita no dia 2 de julho, Dickinson e Morris abstiveram-se, fazendo com que a delegação de Pensilvânia apoia-se a resolução de independência, sem discordância. Morton assinou a Declaração de no dia 2 de agosto com a maioria dos outros delegados. Morton foi presidente do comitê que escreveu os Artigos da Confederação, mas ele faleceu, provavelmente de tuberculose, antes de os Artigos serem ratificados. Ele foi o primeiro signatário da Declaração da Independência a morrer, e foi enterrado no cemitério da Velha Igreja de São Paulo (também conhecido como o Cemitério do Velho Sueco), na cidade de Chester, na Pensilvânia.[4] Seu túmulo permaneceu sem marcação até outubro de 1845, quando o obelisco de mármore, que continua lá até hoje, foi erguido por seus descendentes.[5] Vida pessoalMorton se casou com Ann Justis do Condado de Chester, Pensilvânia, e juntos eles tiveram três filhos e cinco filhas: Arão, Sketchley, João, Maria, Sara, Lídia, Ana e Isabel.[1] O segundo filho de Morton, Sketchley, foi um Major na Milícia da Pensilvânia do Exército Continental durante a Guerra de Independência dos Estados Unidos.[1] Referências
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