Foi responsável pela construção de diversas estradas, mandou explorar os rios Tibaji e Paranapanema, criou duas reservas indígenas, uma às margens do Rio Verde e outra em Itarará. Fundou as povoações de Jataí, São Jerônimo e outras.[1][2]
Mausoléu do Barão de Antonina no Cemitério da Consolação
Foi deputado provincial de 1835 a 1843 por São Paulo, vice-presidente de província de São Paulo e, quando criada a província do Paraná, foi por ela senador, entre 1854 a 1875.[1][2]
Foi um tradicional morador do Bairro da Luz, em São Paulo, em sua chácara na Rua Florêncio de Abreu.[3]
Faleceu na capital paulista, tendo sido sepultado no Cemitério da Consolação, em capela em mármore carrara século XIX, com brasão de armas em bronze, tombada pelo CONDEPHAAT. Ao falecer deixou numerosa descendência, contando na ocasião com três filhas, 23 netos e 28 bisnetos.[1][2]
Maria Antônia (Castro, 1815 — São Paulo, 1902), que se casou com o tenente-coronel Mariano José da Cunha Ramos.
Francisca de Paula (1815), que se casou com Capitão Joaquim da Silva Prado.
Balbina Alexandrina, que se casou com Luís Pereira de Campos Vergueiro, filho de Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e de Maria Angélica Andrade de Vasconcellos.
Barão de Antonina, município de São Paulo, situado no Sudoeste do Estado de São Paulo, que se iniciou quando João da Silva Machado, Barão de Antonina, fez a doação dessa área ao Governo do Estado, de modo que este a destinasse aos índios existentes na região. Tendo, porém, os silvícolas se retirado para o município de Bauru, o Governo permutou estas terras, pelas quais estavam ocupando. A área liberada foi reservada à Fundação de um núcleo Colonial, o qual recebeu a denominação de Núcleo Colonial Barão de Antonina.*[1]
Em campo de prata, um leão púrpura armado de vermelho tendo na garra dextra um catecismo e um rosário de ouro, e na espádua um machado do mesmo metal; acompanhado, à direita, de um índio ao natural, virado para a esquerda, depondo as armas, que são de ouro. Coroa: a de Conde.(Registrado no Cartório da Nobreza — Livro VI, Fls. 41).