Segundo Martin C. Strong, em seu livro "The Great Alternative & Indie Discography":[4]
"Chance se diferenciava de alguns de seus colegas do No wave por possuir (e exigir de sua banda) um certo nível de habilidade musical e talento. Sua música pode ser descrita como uma combinação da improvisação de Ornette Coleman com a firmeza rítmica de James Brown, embora filtrados pela lente (grande angular) do punk rock." Martin C. Strong.[3]
Nascido e criado em Milwaukee e Brookfield, Wisconsin, Chance estudou na Michigan State University, em seguida, no Conservatório de Música de Wisconsin em Milwaukee, o qual abandonou quando se mudou para Nova Iorque em 1976. Rapidamente tornou-se ativo nas cenas do free jazz, no wave e punk rock. Depois de estudar por um curto período de tempo com David Murray, Chance formou o The Contortions, que fundiu a improvisação do jazz ao ritmo do funk, seus shows ao vivo, muitas vezes terminam em violência quando Chance passava a confrontar os membros da plateia. Os Contortions alcançaram um público mais amplo com sua contribuição para a coleção No New York de atos No Wave, compilada por Brian Eno. A banda apareceu no filme de Rosa von Praunheim, Das Todesmagazin, em 1979
Enquanto Chance foi profissionalmente e romanticamente ligado a artista performática Lydia Lunch, a dupla manteve o seminal grupo Teenage Jesus & the Jerks, que terminou logo após a saída de Chance.
Em seus shows, Chance ficou famoso por encarar a plateia e desafiá-la — certa vez confrontou o crítico musical e jornalista Robert Christgau. No começo isso era apenas uma tentativa de envolver a plateia passiva de Nova York, mas esta prática foi sendo abandonada a medida que o público começou a se tornar verdadeiramente agressiva e partir para o contato físico.
Morte
Chance morreu em 18 de junho de 2024, aos 71 anos, em Nova Iorque.[5]