Jaime Almeida Paiva
Jaime de Almeida Paiva[1] (Santos, 31 de março de 1904 - 21 de setembro de 1973) foi um latifundiário e político brasileiro. Pai do deputado Rubens Paiva, foi um dos grandes responsáveis pelo crescimento de Eldorado Paulista, cidade do qual foi prefeito em duas oportunidades.[2][3] BiografiaNascido em Santos, filho de Manoel Joaquim Paiva e Custódia de Almeida Paiva, foi despachante no porto daquela cidade trabalhando na C.G. Dickinson e Cia.[4] e acabou enriquecendo com essa atividade. Posteriormente, investiu na compra de terras no interior paulista.[2] Em 1929 foi pai de Rubens Paiva.[5] Após tomar parte na Revolução Constitucionalista, envolve-se na política ao filiar-se no efêmero Partido Constitucionalista de São Paulo[6]. Posteriormente foi nomeado suplente de juiz de paz em São Vicente.[7] Isso o faz despertar para a carreira do direito, e Paiva ingressa na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, graduando bacharel em direito na turma de 1941.[8] Ainda naquele ano, quando o filho já tinha seus 12 anos, tornou-se produtor rural no município de Eldorado Paulista, comprando suas primeiras terras no local, terras estas que formariam a Fazenda Caraitá.[2] Durante anos foi proprietário da Cia de Navegação Fluvial Sul Paulista, com transportes de cargas e passageiros pelos rios do Vale do Ribeira.[3] Era considerado um coronel local, de perfil autoritário, que tinha fama de não conversar com o povo.[2] Ainda assim, foi eleito vereador e, posteriormente, prefeito da cidade para um mandato entre 1956 a 1959. À época, teve um comportamento considerado visionário, ao alargar as ruas da antiga área do garimpo, o que levou ao desenvolvimento do urbanismo local.[2] Também foi responsável por construir a ponte sobre o Rio Ribeira e uma das escolas locais.[2] Nos anos 1960, foi proprietário de um clube da cidade, o Clube Caraitá, que organizava bailes onde negros não podiam participar.[9] Novamente elegeu-se prefeito em 1968 pela ARENA, realizando pequeno melhoramentos na cidade, [2] embora o Vale do Ribeira ainda fosse assolado por uma situação de grande pobreza. [10] Após o fim do mandato, faleceu em 21 de setembro de 1973.[3] Atualmente, dá nome à escola criada por ele próprio em Eldorado, escola esta onde estudara o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.[2] Também nomeia uma rua no distrito de Vila Andrade, em São Paulo. [3] Referências
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