JahannamJahannam (em árabe: جهنم, etimologicamente relacionada ao hebraico Gehennom e ao grego γέεννα) é um dos nomes para o conceito islâmico de Inferno. Outros nomes para o inferno (ou para as diferentes portas do inferno[1]) que aparecem no Alcorão são: Jaheem ("Fogo Ardente"), Hatamah ("Aquilo que se Quebra em Pedaços"), Haawiyah ("O Abismo"), Ladthaa, Sa'eer ("A Chama"), Saqar[2][3] e an-Nar.[4] O Hadith do profeta islâmico Maomé e alguns escritos de estudiosos islâmicos posteriores também descrevem Jahannam. De acordo com o Alcorão, no Último Dia, o mundo será destruído e todas as pessoas (e gênios) serão ressuscitados dentre os mortos para serem julgados por Alá para saber se merecem serem enviados ao paraíso (Jannah) ou para o inferno.[5] O inferno será ocupado por aqueles que não acreditam em Deus, desobedeceram as Suas leis e/ou rejeitaram Seus mensageiros.[2] Um grupo que não terá que esperar até o último dia para entrar no inferno são os "inimigos do Islã", que estão condenados ao inferno imediatamente após a morte.[5] O sofrimento no inferno islâmico é tanto físico quanto espiritual[5][6] e varia de acordo com os pecados do condenado.[7] Tal como descrito no Alcorão, Jahannam tem sete níveis (cada um mais grave do que o que está acima dele[5]); sete portas (cada uma para um grupo específico de pecadores); um fogo ardente, água fervente e a Árvore da Zaqqum.[8] Nem todos os muçulmanos e estudiosos concordam se o inferno é um destino eterno ou se alguns ou mesmo todos os condenados eventualmente serão perdoados e autorizados a entrar no paraíso.[9][5][7] Ver tambémReferências
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