Júdice Fialho
João António Júdice Fialho (Portimão, 1859 - Lisboa, 1934), foi um industrial e coleccionador de arte português. BiografiaTendo-se especialmente notabilizado na indústria de conservas de peixe (possuindo várias fábricas por todo o país, assim como uma frota pesqueira na Terra Nova), criou também indústrias de massa de pimentos e de marmelada. Registe-se que as fábricas Fialho terão sido das primeiras a possuírem creches e salas de aleitamento (embora as ausências fossem descontadas no trabalho das operárias). [1][2] Como apreciador de arte fez-se coleccionador de antiguidades e obras de arte que, juntas à que herdou do sogro, Dr. Justino Cúmano, mecenas italiano radicado em Faro, constituem um valioso acervo.[2] Foi ainda responsável pela construção do notável Palácio Fialho, assim como da recuperação do Palacete Doglioni, ambos em Faro. [1] Entrou na toponímia de várias terras portuguesas, nomeadamente Faro, Sines e Portimão, tendo ainda sido dado o seu nome a um agrupamento escolar em Portimão. [3][4] Bibliografia Passiva
Referências
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