Instituto Benjamin Constant (Manaus)
Nota: Para a instituição de ensino para deficientes visuais localizada no Rio de Janeiro, veja Instituto Benjamin Constant.
O Instituto Benjamin Constant, também conhecido como IBC, é uma escola de Manaus. O edifício está localizado entre o Instituto de Educação do Amazonas e a Academia Amazonense de Letras, no Centro Histórico de Manaus. Por muitos anos funcionou como asilo de meninas que permaneciam no educandário até os 18 anos.[1] Por meio do Decreto 11.190, de 14 de junho de 1988, o prédio foi tombado pelo Conselho Estadual de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico do Amazonas – CEDPHA.[2] Atualmente oferece cursos técnicos e de qualificação pelo Centro de Educação Tecnológica do Amazonas - CETAM.[3] HistóriaSeu ato de criação foi autorizado pela Lei 643 de 2 de junho de 1884, durante a administração do então presidente da Província Theodoreto Souto. Com o nome "Azylo Orphanológico Elisa Souto", a instituição localizava-se na rua Nove de Novembro (atual Lauro Cavalcante) e foi inaugurada no dia 10 de julho oferecendo os ensinos primário, moral e doméstico para meninas órfãs e pobres. Em 1886 Adolpho de Vasconcelos promoveu uma reforma no ensino público, onde o asilo e a Escola Normal Feminina passaram a funcionar no mesmo local. Consequentemente, foi necessário alugar um novo prédio para atender a demanda. No dia 12 de abril foi transferido para a rua da Independência (atual Frei José dos Inocentes) e permanenceu até 1º de agosto de 1888. O palacete do Barão de São Leonardo, localizado na rua Ramos Ferreira, adquirido na administração de Theodoreto Souto para abrigar o Museu Botânico, passou a ser residência definitiva do recinto.[4] Em 26 de abril de 1892, o governador Eduardo Ribeiro promulgou o Decreto 11, extinguindo o asilo e criando o Instituto Benjamin Constant. O nome foi uma homenagem ao militar Benjamin Constant Botelho de Magalhães. A administração desse novo estabelecimento escolar ficou a cargo das irmãs da Congregação Filhas de Sant’Anna, que chegaram a Manaus em 1893, vindas da Itália. Na administração estadual de Efigênio Salles, em 29 de julho de 1929 foi inaugurada uma capela em honra à Sant’Anna, ampliada na década de 40. O Teatrinho Santa Rosa foi instalado em 1930 e as encenações eram realizadas pelas próprias alunas,[5] Em 1969, o governador Danilo Areosa instalou a Fundação Educacional do Amazonas, que era responsável pelo ensino médio e primário, desativando o IBC. Na gestão de João Walter de Andrade, retoma as atividades como uma escola de regime misto. Em 1997, com a nomeclatura de Escola Estadual, passou a funcionar em um edifício alugado e encerrou suas atividades em 2001. Em 1998, recebeu a instalação do Centro de Informática Benjamin Constant (Ceinfor), funcionando até 2013 e sendo substituído no ano seguinte pelo CETAM. [6] Referências
Bibliografia
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