Hilário Ribeiro
Hilário Ribeiro de Andrade e Silva (Porto Alegre, 1º de janeiro de 1847 — Rio de Janeiro, 1º de outubro de 1886) foi um educador e escritor brasileiro. Filho do professor José Ribeiro de Andrade e Silva e de Emília Gonçalves de Mesquita Ribeiro, completou o ensino preparatório em Porto Alegre e seguiu para o Rio de Janeiro para cursar medicina. Por motivo de doença teve que retornar à cidade natal e abandonar a carreira, passando a dedicar-se ao magistério.[1] Possuía uma escola no bairro da Azenha, em Porto Alegre, onde estudou, entre outros, o padre e inventor Landell de Moura. Fundou, com o colega Apolinário Porto-Alegre, o Instituto Brasileiro. Foi também, por um curto período de tempo, professor de desenho na Escola Normal. Depois começa a escrever livros didáticos, premiados em Exposições no Rio de Janeiro e também na Exposição Universal de Paris de 1886, onde ganhou medalha de prata.[1] Alguns tiveram grande sucesso, tendo atingido centenas de edições, como Primeiro livro de leitura, Segundo livro de leitura e Cartilha nacional para ensino simultâneo de leitura e caligrafia.[2] Foi membro da Sociedade Partenon Literário, colaborando intensamente em sua Revista Mensal, e autor de peças de teatro e poesias.[2] Colaborou também com o jornal literário Álbum do Domingo.[3] Mudou-se depois para o Rio de Janeiro, onde é nomeado professor do Liceu de Artes e Ofícios. Abandona o cargo para outra viagem de promoção de seus livros pelo Brasil, onde deu palestras em escolas e expões suas ideias sobre educação. Durante esta temporada, no começo de 1886, junta subsídios para escrever Brasil Pittoresco, obra ilustrada sobre o país. Morre pouco depois, quando já preparava um novo livro, o Manuscripto Brazileiro.[1] Seu nome batiza uma rua em Porto Alegre.[2] Ver tambémReferências
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