HibridogéneseHibridogénese é uma forma de partenogénese em que o processo reprodutivo não é completamente assexual, seguindo antes um padrão hemiclonal em que metade do genoma é passado intacto para a geração seguinte enquanto a outra metade é completamente eliminada. Este tipo de estratégia reprodutiva parece limitada a animais que já são híbridos entre espécies próximas e resulta na formação de entidades taxonómicas para-específicas em geral descritas como um clépton (klepton).[1] DescriçãoAs fêmeas hibridogenéticas podem acasalar com machos da espécie dadora e ambos os progenitores contribuem para o material genético dos descendentes. Contudo, quando as fêmeas da geração descendente produzirem ovos, o novo material genético neles contido será apenas proveniente da linha maternal, sendo eliminada toda a contribuição paterna. Assim, só os cromossomas provenientes da linha maternal são transmitidos à geração seguinte, criando assim um hemiclone da linha materna. Nas gerações seguintes o processo continua, de forma que cada geração é metade (ou hemi-) clonal no lado materno e inclui metade de novo material genético da linha paterna. Esta forma de reprodução é conhecida entre as espécies vivíparas de peixes do género Poeciliopsis[2] e em algumas espécies de rãs-verdes do complexo específico Pelophylax ssp.:
e talvez em P. demarchii. Notas
Ligações externas
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