Hermann Balck
Hermann Balck (Danzig, 7 de Dezembro de 1893 – Asperg, 29 de Novembro de 1982) foi um general da Alemanha.[1] BiografiaHermann Balck procedia de uma família militar. O seu avô pertencera à King's German Legion ao serviço britânico. O seu pai era um teórico militar que combateu na Primeira Guerra Mundial enquanto general de divisão. O jovem Balck entrou para o Exército em 1913 e serviu como oficial em várias unidades. Foi ferido em combate sete vezes e indicado para receber a máxima condecoração alemã, a Pour le Mérite, mas a guerra terminou antes de a receber. Durante o período entre-guerras Balck continuou a sua carreira militar numa unidade de cavalaria, recusando convites para integrar o estado maior alemão. No início da Segunda Guerra Mundial comandou o 1º regimento de infantaria mecanizada e teve uma ascensão muito rápida: promovido para coronel em 1 de Julho de 1940, tornou-se major-general em 1 de Agosto de 1942, tenente-general a 21 de Janeiro de 1943 e General der Panzertruppe a 12 de Novembro daquele mesmo ano.[1] Durante este período, assumiu vários comandos importantes: o 3º Regimento Panzer (15 de Dezembro de 1940), a 2ª Brigada Panzer (15 de Maio de 1941). A 1 de Novembro de 1941 substituiu Heinz Guderian como Inspetor Geral das Tropas Blindadas mas pediu para ser colocado num posto de combate. Liderou a 11ª Divisão Panzer a partir de 16 de Maio de 1942. Foi neste comando que mais se distinguiu sobretudo, numa série de batalhas nas margens do rio Chir derrotou os dois corpos blindados que constituíam o 5º Exército Blindado russo. No último dia à frente da unidade, a 11ª Divisão Panzer destruiu o seu milésimo blindado desde que Balck assumira comando. Liderou ainda a Divisão de Infantaria Motorizada "Grossdeutschland" (3 de Abril de 1943) e o XIV Corpo Panzer (2 de Setembro de 1943), o XXXX Corpo Panzer e o XXXXVIII Corpo Panzer (12 e 15 de Novembro de 1943).[1] Comandou o 4º Exército Panzer (5 de Agosto de 1944), assumiu o comando do Grupo de Exércitos G (21 de Setembro de 1944) e em seguida o 6º Exército (23 de Dezembro de 1944) e o 2º Exército Hungaro (23 de Dezembro de 1944).[1] Rendeu-se ao general McBride, comandante do XX Corpo americano, a 8 de Maio de 1945 e foi libertado em 1947. Pouco depois de ser solto, foi sentenciado a três anos de prisão por ter executado um oficial de artilharia do Grupo de Exército G por se ter apresentado bêbado ao serviço. Em 1948, para sustentar a sua família, trabalhou num armazém. Nas décadas que se seguiram à guerra, optou por não participar nos encontros de debriefing com as altas patentes americanos. Só venceu esta relutância na década de 1970. Faleceu em Asperg em 29 de Novembro de 1982.[1] Sumário da carreiraCondecorações
Promoções
Comandos
ReferênciasBibliografia
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