Guido de ArezzoGuido d'Arezzo (992 — 1050) foi um monge italiano e regente do coro da Catedral de Arezzo (Toscana), província de seu nascimento. CarreiraInformações biográficas sobre Guido só estão disponíveis em dois documentos contemporâneos; embora eles deem um fundo limitado, uma compreensão básica de sua vida pode ser desvendada. Por volta de 1013, ele começou a lecionar na Abadia de Pomposa, mas seu prólogo antifonário e novos métodos de ensino baseados em notação de pessoal trouxeram considerável ressentimento de seus colegas.[1][2][3] Assim, mudou-se para Arezzo em 1025 e, sob o patrocínio do bispo Tedaldo de Arezzo, ensinou cantores na Catedral de Arezzo. Usando a notação da pauta, ele foi capaz de ensinar grandes quantidades de música rapidamente e ele escreveu o multifacetado Micrologus, atraindo a atenção de toda a Itália. Interessado em suas inovações, o Papa João XIX o chamou a Roma. Depois de chegar e começar a explicar seus métodos ao clero, a doença o mandou embora no verão. O resto de sua vida é em grande parte desconhecido, mas ele se estabeleceu em um mosteiro perto de Arezzo, provavelmente um dos Avellana da ordem camaldulense.[1][2][3] Foi o criador da notação moderna, com a criação do tetragrama, encerrando com o uso de neumas na História da Música, e batizou as notas musicais com os nomes que conhecemos hoje: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si (antes, ut, re, mi, fa, sol, la e san), e é por ele que os países de origem ibérica têm uma fala das notas musicais diferente dos povos Anglo-Saxônicos. baseando-se em um texto sagrado em latim do hino a São João Batista:[4]
Vertendo-se livremente para o português, reza mais ou menos assim:
A Guido d'Arezzo é também atribuído a invenção da "Mão Guidoniana", um sistema mnemônico usado para o ensino da leitura musical, em que os nomes das notas correspondiam a partes da mão humana.[1][2][3] O sistema de Guido d'Arezzo sofreu algumas pequenas transformações no decorrer do tempo: a nota Ut passou a ser chamada de Do, para facilitar o canto com a terminação da sílaba em vogal, derivando-se provavelmente da proposta lançada por Giovanni Doni, nome de um musicólogo italiano, que escolheu a primeira sílaba do seu sobrenome (afirmando ser, na verdade, a primeira sílaba do nome Dominus) para essa nova denominação. E foi criada, posteriormente, a nota Si (por esse nome ser as iniciais do nome de São João, no hino a São João Batista em latim: Sancte Ioannes), novamente facilitando o canto com a terminação de uma vogal.[1][2][3] Edições
Referências
Ligações externas
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