Gildo de Freitas
Gildo de Freitas, nome artístico de Leovegildo José de Freitas (Alegrete, 19 de junho de 1919[1] — Porto Alegre, 4 de dezembro de 1982), foi um cantor, compositor e trovador brasileiro. Possuía um estilo muito próximo ao do também tradicionalista, Teixeirinha, os dois eram parceiros de trovas e muitas vezes se atacavam nas músicas alegrando as plateias, uma rivalidade feita na brincadeira, com 17 álbuns gravados. Gildo até hoje tem o título de "O Rei dos Trovadores" e também "O Rei do Improviso". BiografiaLeovegildo José de Freitas nasceu em Porto Alegre no bairro Passo D'Areia em 16 de junho de 1919, muitos confundem dizendo que ele nasceu em Alegrete, mas ele nasceu em Porto Alegre tendo o título de Cidadão Alegretense, filho de Vergílio José de Freitas e Jorgina de Freitas, Gildo teve 4 irmãos: Juvenal, Alfredo, João e Manuel e 4 irmãs: Maria, Maria Geraldina, Maria José e Mariana Meraldina, e de longe Gildo era o mais esperto, esteve na escola por apenas 7 meses, profissão foram muitas mas apenas uma ele se aprofundou, cantor compositor e trovador tradicionalista. Gildo começou a trabalhar muito cedo, aos 8 anos de idade, vendia frutas pela vizinhança, com seu trabalho muitas vezes ele via alguns amigos de seu pai tocando gaita, olhando e ouvindo ele aprendeu a tocar, muitas vezes Gildo fugia de casa, e algumas vezes ele cuidava dos cavalos em uma cancha, seu irmão Alfredo tinha uma gaita antiga, e em casa ele treinava gaita. Gildo comprou a sua famosa gaita de oito baixos com 20 anos de idade, até lá ele já tocava nas ruas com a gaita de seu irmão, por volta dos seus 16 anos ele já era quase invencível nos versos, a sua capacidade de improvisar era incrível, aos 18 anos Gildo animava bailes em diversos lugares da capital gaúcha, em 1941 Gildo de Freitas e dona Carminha se casam e passam a ter uma morada fixa na cidade de Canoas. Gildo e Carminha tiveram 5 filhos, Jorge Freitas, Neusa de Freitas, Paulo Tadeu de Freitas, Ermenegildo de Freitas, José Claudio e Eleveogildo José. Gildo de Freitas sempre foi muito justo e leal, sempre que era chamado para uma trova ele aceitava e não desmarcava, Gildo trazia muitas vezes em suas músicas a sua simplicidade, sua honestidade, sua lealdade, sua coragem e carinho pela família e amigos, mas em muitas músicas Gildo e Teixeirinha se atacavam, cantavam coisas para provocar o outro, os dois faziam músicas falando de coisas para provocar o outro, era uma briga que era apenas brincadeira, os dois eram grandes amigos, companheiros, e só faziam isso para divertir o público. Em 1963 Gildo de Freitas viaja para São Paulo capital, para gravar seu primeiro disco, o "Vida de Camponês", que fez pouco sucesso nos primeiros anos, a partir de 1965, Gildo atingiu o sucesso no Rio Grande do Sul mas, após os anos 70, Gildo já fazia muito sucesso no país e no mundo, ele cantou em todos os estados brasileiros, trazendo mais conhecimento da cultura gaúcha ao público, sempre fazendo trovas, foi considerado o Rei do Improviso e da Trova Gaúcha pois ele fazia verso sobre tudo que vinha em sua mente, Gildo sempre dava muita atenção aos seus fãs, sempre dando autógrafos e tratando todos com muito carinho e dedicação. em 1949, Gildo desaparece em todo o Rio Grande do Sul, sendo considerado morto, mas, felizmente, ele retorna para casa, o motivo do desaparecimento até hoje são desconhecidos. Em 1956, Gildo se torna numa grande atração no programa de rádio Grande Rodeio Coringa. nos anos 70 Gildo teve várias internações hospitalares por problemas de saúde. em 1982 foi gravado seu último disco. o famoso "O Ídolo". MorteGildo de Freitas faleceu em 4 de dezembro de 1982, aos 63 anos, vítima de causas naturais. Seu corpo está sepultado no Cemitério Municipal Dois de Novembro, em Viamão, na Grande Porto Alegre.[2] LegadoA Lei Estadual 8.814/89 instituiu 4 de dezembro, data da morte de Gildo de Freitas e de seu parceiro e rival Teixeirinha como Dia Estadual do Artista Regionalista e Poeta Repentista Gaúcho no Rio Grande do Sul.[3] Cronologia
DiscografiaÁlbuns de Estúdio
Álbuns Especiais
Bibliografia
Referências
Ligações externas |