Geraldo Pellanda
Dom Geraldo Micheletto Pellanda (nascido Cláudio Luiz Pellanda), CP (Curitiba, 1 de setembro de 1916 – Ponta Grossa, 2 de janeiro de 1991) foi um sacerdote católico brasileiro, bispo de Ponta Grossa de 1965 a 1991. Filho de italianos,[1][2] ingressou no Seminário Menor dos Padres Passionistas, em São Paulo, em 1928. Iniciou o noviciado em 15 de setembro de 1931, e professou os votos temporários no ano seguinte. Cursou Filosofia em São Paulo de 1933 a 1936 e Teologia em Roma, concluindo-os em 1941. Foi ordenado ao sacerdócio em 23 de setembro de 1939. Pe. Geraldo foi professor de Teologia em São Paulo de 1942 a 1947, acumulando os cargos de Examinador Sinodal e Censor de Livros na Cúria Metropolitana de São Paulo.[3] Entre 1947 e 1952 foi Superior do Convento do Cabral em Curitiba e Vigário da mesma paróquia. Lecionou Teologia em Curitiba de 1952 a 1958; foi Superior do Convento Passionista de Colombo e Vigário da Igreja de Nossa Senhora do Rosário de 1958 a 1960. De 1950 a 1960 foi Examinador Sinodal, Censor de Livros e Juiz do Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese de Curitiba. Foi presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil de 1953 a 1960.[3] Foi eleito bispo-titular de Mades e bispo-coadjutor da Diocese de Ponta Grossa pela Santa Sé em 9 de novembro de 1960. Foi consagrado em 11 de fevereiro de 1961, através do arcebispo Armando Lombardi, Núncio Apostólico no Brasil, tendo como co-consagrantes Dom Manuel da Silveira d'Elboux, Arcebispo de Curitiba, e Dom Antônio Mazzarotto, Bispo de Ponta Grossa.[4] Em 13 de fevereiro de 1965, Dom Geraldo foi nomeado Administrador Apostólico de Ponta Grossa Sede Plena e assumiu a Diocese em 24 de fevereiro de 1965, em um dos intervalos do Concílio Vaticano II, tendo participado de todas as sessões do Concílio.[3] No governo da Diocese, Dom Geraldo Pellanda constituiu o Conselho de Pastoral, o Conselho Presbiteral, dividiu a Diocese em setores pastorais, e implantou movimentos e associações religiosas para leigos. Ordenou mais de cem padres. Introduziu intercâmbio com a então Prelazia de Balsas durante cinco anos, patrocinando o envio de grupos de leigos, sacerdotes e religiosos(as) para trabalhar em várias frentes. A Pastoral Universitária diocesana foi organizada; instituiu a Escola de Teologia para Leigos; promoveu missões populares interdiocesanas com grupos leigos e Semanas de Estudos Sindonológicos. No seu mandato, foram criadas as dioceses de Guarapuava (1966) e União da Vitória (1976), com territórios desmembrados da Diocese de Ponta Grossa. Também foi autor do pedido ao papa para que Nossa Senhora Mãe da Divina Graça se tornasse a padroeira da Diocese.[3] Dom Geraldo Pellanda faleceu em 02 de janeiro de 1991, no Hospital Bom Jesus, em Ponta Grossa, de um câncer. Foi sepultado na cripta da Catedral Sant'Ana.[3] HomenagensÉ nomeada, desde 1991, uma rua no bairro do Sítio Cercado, em Curitiba, em sua homenagem.[5] Referências
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